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170713 racismo no brasilBrasil - PCO - A absolvição do vigilante voluntário George Zimmerman causou revolta entre a população negra norte-americana. Zimmerman matou o jovem negro Travyon Martin, que estava desarmado e que foi ser considerado suspeito pelo vigilante. O seu verdadeiro crime era ser negro.


O caso trouxe à tona o problema da discriminação racial que leva a um maior número de assassinatos de negros (crimes nunca punidos), bem como de prisões.

Se nos Estados Unidos o caso é motivo de revolta, no Brasil a situação é muito pior. Todos os dias a população negra é executada nas periferias pela polícia e os crimes seguem impunes. Há inúmeros relatos de torturas, feitas gratuitamente e ao estilo da ditadura militar; com espancamentos, choques elétricos e sufocamento. 

Um dos casos famosos, semelhantes ao do norte-americano Travyon foi o do garoto de 11 anos, Juan Moraes, que teria sido confundido com um traficante.

A desculpa já revela o nível de barbárie no País, já que mesmo que fosse um traficante isso não dá à polícia autorização para executar ninguém a sangue frio. Depois de executar o garoto, os policiais vendo que haviam cometido um “erro”, procuraram se livrar do corpo. O caso veio a público porque o irmão do garoto sobreviveu para relatar o ocorrido.

No mesmo ano em que Juan foi executado, supostamente por engano, outros 35.207 negros foram assassinados no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Os assassinatos foram cometidos em grante parte pela polícia. 

O assasinato de negros corresponde a 67,4% do total de assassinatos cometidos naquele ano, 52.198.

Os dados fornecidos pelo Ministério revelam inclusive que o homicídio contra negros subiu 9% em relação aos 10 anos anteriores, enquanto o de brancos caiu 13%.

É interessante confrontar esses dados com a campanha incessante da imprensa burguesa, que fala do aumento da criminalidade se referindo geralmente aos crimes cometidos contra brancos, e que são motivo para pedir uma maior repressão, que recairá inevitavelmente sobre os negros. Ora, se são os negros as maiores vítimas da violência e seus algozes, geralmente membros das forças de segurança; um verdadeiro genocídio contra o povo negro e que é ocultado e permanece impune.


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