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MD03Estado espanhol - Diário Liberdade - Internacionalistas acabárom de publicar provas sobre a presença de voluntários originários do Estado espanhol entre os batalhons nacional-socialistas ucranianos.


Na passada semana, a polícia espanhola procedia à detençom de 8 solidários do Estado espanhol que teriam combatido como voluntários com a resistência antifascista do Donbass, acusados de assassinato, posse de armas e explosivos, terrorismo, participaçom num conflito armado contra os interesses de Espanha e violaçom da neutralidade do Estado. Todos eles fôrom identificados através de fotos e vídeos publicados em redes sociais, e encontram-se agora em liberdade com obrigaçom de comparecerem periodicamente em sede judicial enquanto esperam julgamento.

A raiz destes factos, meios de comunicaçom internacionais como o Sputnik Novósti perguntárom às autoridades espanholas sobre possíveis detençons de elementos de extrema-direita combatentes nos batalhons pro-Kiev, cuja presença foi apontada por alguns dos antifascistas detidos e posteriormente confirmada por voluntários e jornalistas que trabalham na zona. Contodo, porta-vozes da polícia espanhola declarárom nom terem informaçom a respeito da existência destes elementos e recusárom-se a antecipar informaçom sobre futuras operaçons policiais. Desde entom, internacionalistas solidários com a Ucrânia antifascista estám a publicar em sites e redes sociais provas da presença de combatentes provenientes do Estado espanhol entre as filas dos batalhons nacional-socialistas que operam em paralelo ao exército regular ucraniano, nomeadamente o Azov e o Aidar.

MD01A maior parte dessas provas procedem da rede social russa VK, concretamente do perfil da seçom espanhola da Misanthropic Division, grupo paramilitar racista e nacional-socialista surgido da revolta do Maidan como colaborador da Assembleia Social Nacionalista (co-fundadora do Pravyi Sector) e atualmente integrado no batalhom paramilitar Azov. Neste perfil, assim como noutros perfis pessoais, fôrom publicadas fotos de supostos combatentes espanhóis portando armas e divulgárom-se declaraçons que evidenciam a presença "dum grupo de voluntários espanhóis" no Donbass e a sua integraçom nas formaçons paramilitares de voluntários Azov e Aidar.

Estes "batalhons punitivos", ligados ao Pravyi Sector, fôrom criados polo Ministério do Interior da Ucrânia como serviço especial à margem dos regulamentos militares ordinários e som conhecidos pola sua brutalidade contra a populaçom civil, ao estilo das organizaçons ultranacionalistas durante a II Guerra Mundial. O governo russo denunciou os assassinatos massivos cometidos por voluntários das forças fascistas em Lugansk, que qualificou de crimes contra a Humanidade, e mesmo a ONG Amnistia Internacional reportou dezenas de casos de tortura, detençons ilegais, extorsons e execuçons realizadas polo batalhom Aidar.

Embora estes batalhons mostrem simbologia nazi e reproduzam um discurso nacional-socialista e, portanto, racista e antissemita, o batalhom Azov é financiado polo oligarca ucraniano-israelita Igor Kolomoisky, um dos mais destacados representantes do movimento sionista mundial (presidente da Comunidade Judia da Ucrânia e da Uniom Judia Europeia), relacionado com a máfia ucraniana e dono do setor da metalurgia, as finanças e o gás. Em maio de 2014, participou na organizaçom do massacre perpetrado na Casa dos Sindicatos de Odessa e chegou a oferecer 1 milhom de dólares, em nome da comunidade judia, pola cabeça do líder federalista do sudeste da Ucrânia Oleg Zarev.

Por outra parte, segundo se indica no web de coordenaçom nazi-fascista "Reconquista", organizaçons vinculadas à extrema-direita do Estado espanhol, como Respuesta Estudiantil, Hogar Social de Madrid ou Acción Nacional Revolucionaria, estám a colaborar abertamente com o movimento nacional-socialista ucraniano na sua "Reconquista Europeia". Entre as suas principais açons estám difundir a mensagem do setor direito ucraniano, recrutar voluntários, angariar fundos e enviar dinheiro e equipamento para os regimentos nazis. O envio de material foi agradecido polo próprio Pravyi Sector no seu web, e vários sites antifascistas figérom públicas faturas e documentos bancários que o demonstram.

As relaçons estabelecem-se tanto através da Misanthropic Division e o Pravyi Sector quanto através da filial do partido Svoboda operante no Estado espanhol. De facto, o representante de Svoboda no Estado espanhol, Ivan Vovk, participou na tentativa de boicote a umha palestra informativa sobre a matança de Odessa na Universidade Complutense de Madrid no passado outubro, abandonando o prédio num carro do corpo diplomático ucraniano.


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