No próximo 9 de agosto vai-se constituir em Vigo o primeiro Sistema Participativo de Garantia, o SPG-Sudeste. Estám envolvidos vários centenares de pessoas, entre produtores agroecológicos (de horta, apicultura, elaborados...), pequenas lojas e grupos de consumo - entre eles a cooperativa de consumo responsável Árbore de Vigo, em cujo local na rua López Mora 30, será celebrada a assembleia constinuínte.

Agroecologia, soberania alimentária, participaçom, consenso e transparência e os circuítos curtos som alguns dos valores que a nova organizaçom diz defender.

Como funciona um SPG?

É umha rede de pessoas que tenhem unha visom comum sobre a maneira de fazer as cousas, e se ajudam mutuamente a melhorar nas suas práticas de consumo.

Ao contrário que os sistemas de certificación de terceira parte, em que umha entidade exterior fiscaliza o cumprimento de certos requerimentos para o emprego de umha palavra (“ecológico”, “orgánico”, “biológico”, etc.) ou a concissom de umha marca, nos Sistemas Participativos é a comunidade completa que se apoia e fiscaliza a si própria: produtoras, consumidoras e pequenos comerciantes participam da definiçom das técnicas que consideram ótimas e as que consideram inadmisíveis, verificando ainda a fidelidade dos membros a tais princípios.

Que vai certificar o SPG-Sudeste

Com caráter geral, os membros do SPG nom tenhem permitido usar produtos de síntese química (como fertilizantes, herbicidas, fungicidas, inseticidas...) nem Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Nom se certificarám empresas baseadas no trabalho asalariado. A manutençom da fertilidade das terras, da biodiversidade e o policultivo; o respeito à dignidade da terra, dos animais e das plantas; a transparência; a preferência polos circuítos curtos de comercializaçom; o suporte mútuo em vez da concorrência e a obriga de desenvolver apenas atividade de tipo ecológico som os outros princípios defendidos polo SPG a fundar este fim de semana em Vigo e que, adicionalmente, exigirá participaçom ativa aos seus membros.