A Marcha partiu das alamedas de Ponte Vedra e Marim, como é habitual, e finalizou diante da fábrica de ENCE (protegida pola polícia espanhola), como também é tradicional. Centenares de pessoas (a pé ou em bicicleta) e dúzias de entidades locais e nacionais respondérom à convocatória da APDR em defesa do ambiente, da saúde e de umha outra economia para a zona.
Assim, houvo representaçom de organizaçons ecologistas, culturais, políticas ou sindicais e também de instituiçons como a Cámara Municipal de Ponte Vedra. Destacou a presença de coletivos em defesa do território que estám a desenvolver luitas destacadas nos últimos meses, como SOS Panadeira de Sam Genjo ou Salvemos a Fracha de Ponte Vedra. Também a das confrarias de Louriçám, Rajó e Sam Telmo, ou da Organizaçom Galega de Comunidades de Montes em Mao Comum.
Umha vez concentradas as duas marchas diante da celulose, foi o tempo dos discursos. Pola organizaçom convocante falárom o seu presidente, Antón Masa, e a sua secretária, Antia Marinho. Ambos insistírom na necessidade de manter a mobilizaçom social para atingir a desapariçom de ENCE e ELNOSA da Ria de Ponte Vedra e evitar as prórrogas derivadas da Lei de Costas reformada polo governo espanhol do PP, denunciando a conivência entre as empresas e os governos em maos deste partido. Umha proximidade que, segundo explicou Masa, pode ser mesmo de vínculos diretos entre membros da direçom da fábrica e da Junta da Galiza.
Pola sua parte, Antia Marinho destacou que “o caminho pola recuperaçom da Ria, nom tem volta atrás e, hoje mais que nunca, por dignidade, vamos amosar a nossa rebeldia na defesa do que sabemos justo”, para evitar “a destruiçom da Ria e a privatizaçom e usurpaçom de um espaço público”.