Numerosas organizaçons de direitos humanos, coletivos e entidades sociais exigem ao governo da ditadura marroquina a absolvição da ativista Wafae Charaf. Entre essas organizações, a galega Amarante Setem pediu ao Diário Liberdade difusão para o caso dada a "urgência da situação e as possíveis consequências do encarceramento".
Wafae Charaf e Boubker El Khamil denunciaram abusos e torturas à primeira delas, encarcerada desde abril logo de ter sido sequestrada e agredida sexualmente após uma manifestação organizada pela Confederção de Obreiros de Tánger. A e o ativista foram julgadas durante 20 horas, com 16 advogados na defesa até passada segunda-feira (11/08), dia em que uma sentença condenou a Wafae Charaf a um ano de prisão e 50.000 dirham (cerca de 5.000 €) e absolveu a El Khamlichi.
A teocrática monarquia marroquina mantém um forte aparelho repressor que não apenas oprime a população do seu próprio país, mas também nações como o Saara Ocidental, impedindo o cumprimento dos mandados da ONU para a autodeterminação desse Povo.