1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (8 Votos)

201113 feridaGaliza - Diário Liberdade - A manifestaçom desta quarta-feira em Vigo, no quadro da greve estudantil convocada polo Sindicato de Estudantes, concluiu com agressons policiais às pessoas que participavam na mobilizaçom.


Diversas cidades da Galiza tivérom hoje manifestaçons convocadas pola sucursal galega do Sindicato de Estudantes, juntando milhares no caso de Vigo contra a Lei Wert, coincidindo com o envio do texto ao senado espanhol. Também houvo convocatórias na Corunha, Ferrol, Compostela e Lugo.

A maior manifestaçom de estudantes decorreu em Vigo, com um saldo repressivo que inclui meia dúzia de estudantes detidos e importantes espancamentos policiais contra a mobilizaçom na principal cidade galega.

A força convocante da manifestaçom definiu como "desproporcionada" a carga policial, alegando que a marcha tinha sido "pacífica" até o momento em que "20 pessoas com a cara tapada" terám "provocado", sempre na versom do Sindicato de Estudantes, a violenta irrupçom da polícia espanhola.

A comunicaçom social da burguesia defende a atuaçom dos seus violentos

Também os meios de comunicaçom da burguesia figérom ao longo do dia a sua própria "carga violenta" contra o direito de manifestaçom, culpando "um grupo de encapuzados alheios à manifestaçom" das brutais agressons da polícia espanhola, que incluírom verdadeiras "armas ilegais" para disparar contra os e as estudantes que protestavam contra a neoliberal, elitista e espanholizadora Lei Wert. Como sempre, meios como La Voz de Galicia, Faro de Vigo et alii dérom já o seu aval incondicional à atuaçom repressiva. Precisamente foi o jornal viguês que acusou abertamente os detidos hoje de "provocar destroços" em manifestaçons anteriores, dando difusom à versom policial sem qualquer contraste ou respeito pola presunçom de inocência.

Quanto à violência policial, às habituais bolas de borracha, somárom-se nesta ocasiom "bolas de matraquilhos", segundo testemunhos gráficos e declaraçons de pessoas participantes na mobilizaçom viguesa. O número de pessoas feridas nom foi ainda determinado com precisom, mas vizinhos e vizinhas da zona testemunhárom as porradas com que os fardados agredírom rapazes e raparigas de curta idade que protagonizavam umha "sentada" pacífica na Gram Via viguesa. Alguns pais e maes metêrom denúncias por via judicial contra as agressons aos seus filhos e filhas menores por parte da polícia espanhola.

Outros testemunhos asseguram que, frente às agressons policiais, grupos de estudantes defendêrom-se lançando pedras e garrafas contra os violentos armados de farda azul mandados polo governo espanhol.

201113 vigo3Se bem o Sindicato de Estudantes reparte culpas entre a polícia do PP e supostos "provocadores", o certo é que foi visível desde antes do início da marcha umha inusitada presença intimidatória da força de choque espanhola, nada propícia à livre manifestaçom de nengum dos numerosos coletivos sociais afetados pola atual crise e pola ofensiva reacionária dos governos do PP.

Com a nova lei do PP, denunciar as agressons será punido

As redes sociais reproduzírom ao longo do dia as imagens das agressons policiais, fotos e vídeos, no que poderia ser considerado "falta grave" punida com fortes multas se o anteprojeto de Lei de Segurança Cidadá que o PP apresentou ontem estivesse já em vigor.

Enquanto a violência policial vai em aumento os filhos políticos de Franco agitam contra os setores mais castigados pola crise e anuncia leis de orientaçom quase-fascista para combater os protestos populares.

Oferecemos a seguir alguns vídeos da violência policial filmada hoje em Vigo, advertindo que inclusive a difusom destas informaçons hoje no Diário Liberdade poderiam ser perseguidas e punidas num futuro próximo, caso seja aprovada a nova Lei de Segurança Cidadá.

Para além do caso concreto de hoje, é importante que todos e todas tomemos consciência da nova censura generalizada que paira sobre o direito à informaçom plural e veraz da populaçom galega.

Pola nossa parte, o DL tem o firme compromisso de continuar a exercer a sua parte de responsabilidade social na informaçom e denúncia dos abusos policiais e do poder reacionário e espanhol contra o nosso povo.

Foto 1 @LopezdeC / Foto 2 @_Revolucionari_ / Foto 3 @SenhorMinhoca


 


Processo MIR e AEV solidarizam-se com o estudantado espancado e detido

O coletivo Processo MIR e a Assembleia de Estudantes de Vigo (AEV) emitírom textos de apoio ao estudantado represaliado, salientando o facto de um dos detidos ser menor de idade como mostra da irracionaldiade repressiva da polícia espanhola.

Reproduzimos a seguir ambos textos na íntegra:

Processo MIR

REPRESIÓN POLICIAL AO ESTUDANTADO VIGUÉS, INCLUÍDO UN MENOR PARTICIPANTE DO PROCESO MIR

Hoxe á mañá en Vigo, na xornada de mobilizacións estudantís contra a LOMCE, os corpos represivos ensañáronse unha vez máis coa mocidade consciente provocando numerosos feridos e 6 detidos, entre os que se atopa un menor de idade, dato que dende aquí transmitimos con máis mágoa e empatía se cabe, dado que se trata dun camarada noso, coñecido no movemento asociativo da cidade obreira galega.
Dende o proceso MIR esiximos:

1) A inmediata posta en liberdade sen cargos dos 6 activistas detidos.

2) Rectificación dos medios de comunicación burgueses, como Faro de Vigo, polas calumnias e insidias vertidas sobre os feitos. Sempre leais á man que lle dá de comer.

3) Identificación e apertura dos procesos pertinentes dos torturadores das forzas policiais.

4) O boicot do estudantado cara ás centrais estudantís do réxime, nomeadamente o Sindicato de Estudantes, pola súa actitude colaboracionista sinalando e contendo ao estudantado e facilitando as detencións.

5) Retirada, sen condicións, da lei clasista, machista e españolista LOMCE.

Vémonos nas rúas, camaradas.

AEV

Dende a AEV queremos pedir disculpas aos compañeiros detidos ou golpeados pola policía mentres nós fixemos a sentada. Non soupemos como actuar, xa que levábamos no noso grupo a rapaces de 13 e 14 anos e non quixemos arriscarnos a que lles pasase algo.

Pedimos perdón aos represaliados pola policía e comprometémonos a que un acto así pola nosa banda non se repita.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.