Na sua missiva dirigida à Coligaçom Nacional Síria, o LCC argumenta que a razom principal de se ter separado reside na manipulaçom da formaçom opositora por atores externos como a Turquia, Qatar e Arábia Saudita.
"Informamos de que o LCC decidiu retirar-se da CNS. Envergonha-nos ver o que ocorreu com a coligaçom. A SNC converteu-se num bloco ligado e controlado por atores externos", lê-se na carta dos Comitês Locais de Coordenaçom.
Ao mesmo tempo, o LCC ataca a chamada Coligaçom Nacional Síria polos conflitos internos e assegura que as causas destes som as ambiçons pessoais de alguns membros da CNS que só pensam nos seus benefícios.
Também afirma que a Coligaçom Nacional Síria carece de liderança e é incapaz de conseguir os objetivos que se tinha proposto.
Desde o início da crise síria em 2011, grupos como a autodenominada Coligaçom Nacional Síria tentam, sem sucesso, derrocar o Governo do presidente sírio, Bashar Ao Assad, e chegar ao poder.
Anteriormente também o apoio de Ancara, Doha e Riad aos grupos armados e a chamada "oposiçom moderada" tinha sido revelado. Porém, é umha das primeiras vezes em que um destes mesmos grupos revela o apoio estrangeiro.
Alguns países como a Arábia Saudita e o Qatar se ofereceram durante três anos a albergar em seus respetivos territórios os campos de treino de uns 15 mil membros do autodenominado Exército Livre Sírio (ELS), que os EUA qualificam de oposiçom "moderada" e Damasco de "terrorista".
Recentemente, 15 dos integrantes do ELS unírom-se ao Exército sírio.
Apesar das teses do Ocidente e dos seus aliados regionais, boa parte dos chamados "rebeldes moderados" aderem a grupos extremistas como EIIL (Daesh, em árabe) depois de ter sido treinados polos patrocinadores do terrorismo.