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070115 parisFrança - Diário Liberdade - 12 mortes é o balanço provisório do tiroteio ocorrido hoje na sede do jornal mensal satírico francês Charlie Hebdo, incluído o diretor e trabalhadores da publicação.


Além das 12 vítimas mortais, outras 15 pessoas terão ficado feridas, cinco das quais em estado crítico.

Três pessoas formavam o alegado comando que atacou com fuzis de assalto automáticos AK-47 a sede da publicação satírica mensal Charlie Hebdo, matando o diretor e três trabalhadores. A polícia terá comparecido no lugar, sofrendo os seus efetivos duas baixas mortais antes da fugida dos membros do comando. Durante as trocas de tiros entre atacantes e polícias, foi filmada a morte de um polícia rematado no chão de um tiro na cabeça.

O presidente francês já convocou uma reunião de crise para as 13h e declarou "alerta de atentado" em Paris. O ataque poderia responder à ameaça em vigor por parte de grupos yihadistas contra França e, concretamente, os meios vinculam o ataque de hoje com a publicação de ilustrações de Maomé no jornal parisiense a seguir às eleições tunisinas em que o islamismo foi derrotado nas urnas.

O Charlie Hebdo já ficou internacionalmente conhecido em 2006 pela publicação de uma série de ilustrações de Maomé, profeta da religião islâmica, sendo a partir daí alvo de ameaças e de ataques diversos.

Estados ocidentais: com ou contra o terrorismo religioso?

Dá-se a circunstância de que os sucessivos governos franceses, como outros ocidentais, apoiam ou condenam as atividades de grupos terroristas religiosos contra os governos do norte de África segundo os seus interesses, mudando a posição de país para país.

É o caso da Líbia ou da Síria, em que o governo francês manifestou e ofereceu apoio às oposições armadas islamistas, enquanto noutros países, como o Mali, em que os interesses franceses no urânio e em outras matérias-primas ficavam em risco, François Hollande enviou tropas para deter o avanço das tropas yihadistas contra o governo africano, mantendo a ocupação do país até hoje.

Para esta quarta-feira à tarde foram convocadas manifestações em várias cidades francesas em solidariedade com a publicação atacada.

Reproduzimos o vídeo difundido nas redes sociais, em que um polícia francês é morto de um tiro na cabeça quando se encontrava ferido no chão.

 


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