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011014 gzcatGaliza - Diário Liberdade - Reproduzimos a seguir o manifesto internacionalista lançado por organizaçons juvenis dos povos oprimidos polo Estado espanhol, como resposta comum à proibiçom do Referéndum de Independência no Principat de Catalunya.


Duas organizaçons juvenis independentistas galegas fam parte da iniciativa: Briga e Isca!, junto a entidades juvenis do Aragom, Andaluzia, Canárias, Castela,País Basco e Astúries.

As organizaçons juvenis dos povos oprimidos polo Estado espanhol perante o 9 de Novembro

As organizaçons juvenis dos diferentes povos oprimidos polo Estado espanhol queremos mostrar o nosso compromisso colectivo a favor da celebraçom dum Referéndum de Autodeterminaçom na Comunidade Autónoma de Catalunha o próximo 9 de novembro.

Os pilares do regime decadente de 1978, que foi imposto polas elites políticas, económicas, religiosas e sociais do Estado para poder continuar explorando às classes trabalhadoras das diferentes naçons oprimidas que o formam, tambaleiam-se agora mais que nunca. Este regime, nascido há quatro décadas da falsa transiçom política e que serviu às classes dirigentes do Estado espanhol para manter a sua posiçom de poder após a ditadura fascista do general Franco, desmorona-se agora graças às inumeráveis batalhas que livramos nas ruas desde todos os frentes de luita.

Todos os povos tenhem direito à autodeterminaçom. Este direito é inalienável e passa por acima de qualquer sistema constitucional. Umha parte dos Països Catalans decidiu fazer efectivo este direito. Assim se demonstrou repetidamente em numerosas mobilizaçons massivas nas ruas e na organizaçom de mais de meio milhar de consultas popular auto-organizadas que forçárom o passado mês de dezembro a convocatória dumha consulta sobra a independência o vindouro 9 de novembro na Comunidade Autónoma de Catalunya.

Temos que ser conscientes de que nengum processo de rutura com o regime do 78 será possível sem desobedecer. A desobediência à ordem constitucional é a única via possível para conseguir a nossa liberdade. Assim mesmo, convém insistir no facto de que as nossas elites políticas e económicas autonomistas e capitalistas, nem podem nem tenhem nengumha intençom de desobedecer a Espanha para materializar a independência. Por esta razom, resulta indispensável que o povo seja o centro de qualquer processo de libertaçom nacional. Porque a rutura com o Estado espanhol deve ser um projeto ao serviço dos povos e das trabalhadoras.

Cada passo do povo catalám a favor da rutura com o regime tem que estar decididamente enmarcado em conseguir a independência do conjunto dos Països Catalans. Para isso, entendemos que é um dever do independentismo catalám estender a chama da desobediência em todo o território para responder com determinaçom a todas as conjunturas que aconteçam em cada um dos diferentes territórios que conformam a naçom catalana.

Queremos a independência para poder cambiá-lo todo. Entendemos o direito de autodeterminaçom como o direito a decidir sobre todo o que nos afecta. As classes trabalhadoras, o conjunto das classes populares e, em definitiva, todas as pessoas vítimas da ofensiva capitalista e patriarcal, temos que ver na independência umha ferramenta fundamental que nos permita superar de forma integral toda ordem estabelecida para sabermo-nos definitivamente livres.

Para atingir os nossos objetivos, é fundamental que a juventude trabalhadora de todos os povos oprimidos polo Estado espanhol unamos as nossas luitas sob a bandeira do internacionalismo, para conseguir a nossa independência e acabar com o capitalismo e o patriarcado.

As organizaçons abaixo assinantes expressamos de forma clara o nosso apoio à celebraçom desta consulta e reivindicamos, mais umha vez, o direito à autodeterminaçom de todos os povos oprimidos polo Estado espanhol, assim como de todos os povos oprimidos do mundo.

Enquanto nom nos deixem sonhar, seremos o seu pior pesadelo!

Independência, Socialismo e Feminismo!

ARRAN, Ernai, Jaleo!!!, Purna, Yesca, BRIGA, Isca!, Darréu, Azarug e Inekaren.

 


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