Segundo o jornal Ozgur Gundem [1], a reunião de Amman preparou-se durante uma viagem do atual presidente do governo regional do Curdistão iraquiano, Masud Barzani, à capital jordaniana, a 27 de maio de 2014, e desenvolveu-se sob os auspícios dos Estados Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Israel e Turquia.
Entre as 12 pessoas que participaram na reunião de coordenação realizada a 1 de junho estavam:
- Salah Qallab, chefe da inteligência de Jordânia;
- Azad Bervari, a nome do Partido Democrático do Curdistão (PDK, clã Barzani);
- Masrur «Jomaa» Barzani, chefe da inteligência do governo local do Curdistão iraquiano;
- Ezzat Ibrahim a El-Duri (vice-presidente do Baas iraquiano em tempos de Saddam Husein) a nome do movimento dos Naqchbandis;
- Mollah Krekar, a nome de Ansar a El-Islã;
- um delegado de Ansar a El-Ahlu Sunna;
- um delegado das Brigadas da Revolução de 1920.
A proclamação do califado não se mencionou no enquadramento da referida reunião.
O PKK, que considera que este «Curdistão» não é outra coisa que uma abominação imperialista, apela os seus militantes para tomarem as armas na contra esse projeto.
Estas revelações confirmam a análise do jornalista francês Thierry Meyssan, quem assinalava a evidente existência de uma coordenação entre o EIIL e o governo local do Curdistão iraquiano [2].