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250414 tsEstados Unidos - RT - [Tradução do Diário Liberdade] Os acontecimentos na Ucrânia marcam uma linha vermelha, cuja violação seria recebida pela Rússia como uma intromissão inaceitável em sua esfera de interesses, o que acarretaria as respostas pertinentes, assegura o politólogo Yevgueni Satanovski.


A nervosa reação de Ocidente pelo acontecido na Ucrânia, ante a evidente falta de elementos concretos de pressão contra Moscou por parte dos líderes da OTAN, demonstra que a estratégia de dispersar suas forças no este da Europa –nos antigos Estados socialistas– realmente tinha o propósito principal de limitar a influência russa nessas regiões em qualquer de suas formas: política, econômica e sobretudo militar, assegura o politólogo.

O fortalecimento da Rússia na Crimeia e, sobretudo, o fim da pressão sobre sua Armada em Sebastopol, não só reforçam a posição de Moscou no mar Negro, como é um sinal para a comunidade internacional de que "a era de um mundo unipolar em que os Estados Unidos, apoiados em seus aliados próximos e em coalizões temporárias formadas dentro de sua 'promoção da democracia' em benefício de seus próprios interesses, acabou", assegura Satanovski.

O especialista agregou que "só o tempo dirá se a nova era nas relações internacionais irá conduzir para um mundo multipolar ou a um mundo apolar".

Apesar dos clichés da propaganda lançada em sua contra através da guerra de informação, Moscou não tem a intenção de voltar à condição de superpotência com todas as desvantagens que isto representa, enfatiza o politólogo.

"O poder dos EUA não é ilimitado"

Os Estados Unidos caraterizaram-se por se posicionarem como o 'país do poder ilimitado' e é provável que queiram manter por muito tempo como essa condição exclusiva. A possibilidade de aplicarem um golpe esmagador a qualquer inimigo potencial neste caso é uma vantagem. Porém, como se viu após as campanhas militares em Oriente Próximo na década de 2000, os EUA não podem levar a cabo com sucesso duas guerras simultâneas, apesar de todo seu potencial econômico.

Portanto, nem sequer o tão anunciado ataque contra o Irã por seu programa nuclear se concretiza e, muito provavelmente, não se tornará realidade durante o mandato do presidente Barack Obama. O atual Governo de Washington está dedicado a retirar seu Exército do Oriente Médio, limitado à preservação de bases militares.


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