Atenção! A direita Burguesa, capitalista, imperialista e golpista, é inimiga das Revoluções Populares. E há que estar atentos a suas estratégias, seduções e infiltração tanto no governo como nos setores populares.

Quem dentro do governo bolivariano são os que realmente dão exemplo de ser revolucionários em sua ação diária? Quem deles não adotaram os costumes e até os valores da burguesia, que são nossos inimigos de classe? Quem estão dispostos a entregar suas vidas pela defesa, não do governo, mas da verdadeira revolução popular?... Quem são e onde é que estão?

Não pensem que nenhum pacto com a burguesia vai salvar as suas vidas se a direita retomar o poder político. Tentem ter povo, única garantia revolucionária para enfrentar o ataque imperialista, capitalista e burguês. Lembrem o exemplo de Muammar Kadhafi, que foi terrivelmente assassinado após ter flirtado com a burguesia internacional.

O mesmo acontecerá aos membros do governo que "dialogam" com quem propiciou atos terroristas e o assassinato de centenas de venezuelanos, durante 15 anos de processo revolucionário e alguns, inclusive, durante os governos da IV república. Um pequeno exemplo foi o vivido nos dias 11 e 12 de abril de 2002, quando a direita fascista perseguiu os dirigentes do alto governo e assassinou muitos venezuelanos de ambas as tendências políticas, oficialistas e opositores. Lembrem quem esteve ali, dando a vida, para que o governo bolivariano não se perdesse em mãos da direita burguesa. Foi uma vez mais o Povo, o qual não vemos representado nessa suposta mesa de dialogo, nem conformando nenhuma mesa de acordos em matéria econômica, nem política, nem social...

Lembremos que a vontade de os povos para serem livre é condenado pelas grandes potências. Por isso jamais devemos confiar em nossos inimigos de classe, nem no império. Dai que seja necessário que a revolução seja conduzida pelos povos, os quais unicamente poderão superar o poderio militar e tecnológico do inimigo com organização popular e preparada e dotada para a guerra popular prolongada.

Esta guerra não declarada vai para além do discurso político. É uma guerra que livra o povo desde o início da história, inicialmente contra as monarquias e o feudalismo; e atualmente contra a burguesía. Sim!, é uma guerra entre uma pequena elite global que se tornou poderosa, econômica e militarmente; e a grande maioria da população do planeta, que pertencemos ao denominado Povo.

Não há que alimentar infantis ilusões políticas em revolução. Ou se está a favor do Povo, ou se está contra. Não há meio termo em revolução. Um governo que afirma ser revolucionário, que é a favor do Povo, não pode fazer concessões à burguesia, pois põe em risco o próprio projeto em construção, que não é mais que um outro modelo sociopolítico-econômico que persegue a justiça social de maneira impostergável.

Não é possível estar a favor de ambas as classes sociais, pois uma, a burguesia, subsiste fundamentalmente da exploração e sometimiento econômico da outra, o Povo.

Não podem se fazer concessões nem beligerância à burguesia, muito menos aos setores da ultradireita fascista que assassinaram mais de 400 lidere sociais, camponeses e indígenas, nestes últimos anos; e que propiciaram um golpe de Estado consumado e outro frustrado. Com eles não pode existir dialogo. Deve existir Justiça Revolucionária e Popular.

Propomos ao governo:

- Criar um mecanismo de tomada de decisão de caráter vinculativo, onde participem diretamente os setores do Povo Pobre que demonstraram lealdade e consequência em suas convicções revolucionárias, e não sejam influenciados por nenhum partido político da cúpula do poder.

- Que representantes revolucionários, eleitos pelo próprio Poder Popular, nas bases, sem intermediação do governo, sejam designados a nível nacional, para fazerem parte das reuniões onde se tomem decisões que afetem diretamente as políticas revolucionárias; como por exemplo: reuniões de ministros, de diretores de governações e prefeituras, bem como dos entes dos restantes Poderes do Estado.

- Que se intensifique e alarguem os alcances da Reserva, como componente da Força Armada Bolivariana Nacional, aprofundando a formação moral, ideológica e militar baseada nas doutrinas das Guerras Não Convencionais, ou Guerra Popular Prolongada; podendo a cada reservista portar sua arma de maneira permanente. Só o Povo armado poderá garantir a Soberania Nacional e o Processo Revolucionário.

- Apoio irrestrito à construção do Poder Popular Revolucionário e Comunal, cedendo espaços de poder às comunidades organizadas, dando forma legal aos espaços de poder já conquistados pelo Povo Revolucionário, e sem perder de vista que o fim último é que todo o poder resida no Povo.

- Aprofundemos na prática no Processo revolucionário. Para além do discurso e as necessárias reivindicações, para além do fato eleitoral e de mobilização de massas, o Povo requer participação protagónica na tomada de decisões e na defesa integral da Nação.

Fortalecendo o Poder Popular Revolucionário, com Bolívar e Chávez, dizemos: Vamos à carga!

Na Venezuela, terra de libertadores, a 522 anos do início da resistência anti-imperialista na América, e a 204 anos do início de nossa independência, Coordenadora Simón Bolívar

Revolucionária, Solidária, Internacionalista, Indigenista, Popular e Socialista

Fonte primária: ABP.