1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (2 Votos)

070715 escolaPaísos Cataláns - Llibertat - [Traduçom do Diário Liberdade] A comunidade lingüística catalá é de 13.4999.028 habitantes, dos quais 90,8% da populaçom diz que entende a língua, 64,3% declara sabê-la falar, 70,5% manifesta saber lê-la ler e 46,1% afirma que a escreve.


O aumento da pressom jurídica contra o catalám e o retrocesso do uso como língua habitual som algumas das principais conclusons do VIII Informe sobre a situaçom da língua catalá (2014). O estudo analisa a situaçom do catalám nos diferentes territórios e o contexto social, jurídico e político que afeta a língua e foi elaborado pola Rede CRUSCAT do Instituto de Estudos cataláns, com o Òmnium Cultural e a Plataforma per la Llengua, alerta que «a melhoria dos usos é um dos grandes desafios que tem de abordar a intervençom sobre a língua».

A evoluçom sociolingüística

Em relaçom à evoluçom sociolingüística, os dados gerais de residentes na comunidade linguística catalá é de 13.4999.028 habitantes, dos quais 90,8% da populaçom diz que entende a língua, 64,3% declara sabê-la falar, 70,5% manifesta sabê-la ler e 46,1% afirma que a sabe escrever. O preocupante é a perda de efetivos de língua inicial catalá que se observa desde o ano 2003, especialmente em Catalunha. O contraste dos dados entre 2003 e 2008 evidencia umha perda de 86.000 catalanofalantes iniciais, 4,3% dos pouco mais de dous milhons que tinha em 2003. Dez anos mais tarde, a tendência decrescente nom se detivo, mas sim abrandou (11.000 pessoas, -0,5%).

Apesar de o uso da língua nom perder terreno entre o coletivo de falantes nativos, tem bastantes dificuldades para atrair falantes entre o coletivo de pessoas incorporadas à língua, o que dificulta o objetivo de tornar o catalám a língua de coesom grupal. Neste senso, os autores do relatório veem «com preocupaçom» a importante diferença (14,4 pontos) que há entre as percentagens atribuídas à língua habitual catalá (36,3%) e espanhola (50,7%).

Quanto ao contexto sociopolítico, o mundo do ensino constituiu o foco de tensom mais importante das políticas linguísticas estatais e territoriais. O relatório destaca que na Catalunha, «a impugnaçom do modelo de conjunçom linguística e a conseguinte incorporaçom da veicularidade do espanhol foi feita mediante um cerco judicial impulsionado por umha nova conjuntura política no poder estatal», o que torna «cada vez mais necessário avaliar rigorosamente a presença efectiva da língua espanhola no modelo vigente».

No País Valenciano e nas Ilhas Balears, a nova ideologia multilingüe que emana dos modelos propostos no Decreto de plurilingüismo e o Decreto de trilingüismo, respetivamente, tem avançado. No País Valenciano, o novo currículum de primária que deriva da LOMQE (Decreto 108/2014, de 4 de julho) reduz significativamente a presença do catalám. Ao mesmo tempo, a Ordem 88/2014, de 9 de dezembro, relativa ao procedimento de autorizaçom do projeto lingüístico de centro, elimina garantias de uso do valenciano nos centros. Nas Ilhas, a aprovaçom do Decreto 15/2013, de 19 de abril, polo qual é regulado o tratamento integral das línguas nos centros docentes nom universitários, reduz sensivelmente a presença da língua catalá no meio educativo.

Consumo mediático e de produtos culturais

Quanto ao consumo mediático e de produtos culturais, a situaçom é muito diferente segundo setores e territórios. Enquanto na Catalunha e Andorra a oferta e o consumo vam em aumento, no resto de territórios som baixos ou testimoniais.

Na Catalunha, os exemplares em catalám difundidos chegaram ao 32,2% (30,8% em 2013). A imprensa comarcal nom diária em catalám também mostra umha vitalidade destacável. E o setor da imprensa que mostra um crescimento mais importante é o dos meios jornalísticos em linha, que, com um aumento de 43,7% de utentes, tem no uso quase exclusivo da língua catalá um aumento expressivo. Em relaçom à rádio em catalám, também na Catalunha conseguiu incrementar o diferencial com a rádio em espanhol: de 59,3%?-40,7% em 2013 passou-se a 66%-34% em 2014. Quanto à televisom em língua catalã, experimentou umha ligeira queda.

No País Valencia e nas Ilhas Baleares, a oferta de rádio e televisom em catalám, muito precária, refugia-se em algumas emissores e televisons locais-comarcals. O relatório destaca que «a reduçom da língua catalá do espaço radioelétrico, causada polo fechamento dos meios audiovisuais dependentes da Generalitat Valenciana e pola obstaculitzaçom da receçom dos meios da CCMA, é um dos piores atentados que padeceu o processo de reabilitaçom da língua».

Já no ámbito do cinema em catalám, o relatório salienta o repentino retrocesso que se registou na proporçom de espetadores: passou-se de 4,4% em 2012 para 3% em 2013, segundo os últimos dados disponíveis, e reclama «uma intervençom decidida e efetiva».

O relatório também pom em relevo os bons dados do catalám no mundo da rede e destaca que ocupa o 17 lugar segundo o número de artigos publicados na wikipédia, e que a sua presença é de cerca de dous terços das webs de empresas e instituiçons localizadas no ámbito lingüístico da língua catalá.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.