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assembleia 11pqBrasil - Diário Liberdade - Nesta sexta-feira (27), os professores e professoras da rede pública estadual de ensino de São Paulo fizeram nova assembleia no vão-livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo) e decidiram pela continuação da greve, em sua segunda semana de paralisação.


A Apeoesp (Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo) estimou em 60 mil o número de pessoas que participaram da manifestação, que saiu em passeata pela Avenida Paulista, passando pela Rua da Consolação e encerrando com um Ato em Defesa da Escola Pública e pela Valorização do Magistério, na Praça da República, onde fica a Secretaria Estadual da Educação.

No local, professores e professoras fazem um acampamento em frente ao prédio, desde quarta-feira (25) e 800 deles irão continuar acampados até a reunião que, finalmente, o Governo de São Paulo decidiu realizar com a cetegoria, na próxima segunda-feira (30).

Fotos de Iris Toloni.

Veja as fotos e o vídeo da última mobilização, na sexta-feira (20) aqui.

A assembleia tratou de questões como o descaso do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) na infraestrutura da escola pública, com professores e com a greve, o assédio moral que professores grevistas sofreram com seus dirigentes e a negligência da grande mídia por não divulgar a greve que acontece desde o dia 13 de março com grandes mobilizações, e que na última assembleia compareceram mais de 30 mil pessoas.

O sindicato calcula que 172 mil professoras e professores aderiram à greve, cerca de 75% da categoria. Intensificarão as visitas às escolas para conversar com os membros da categoria que ainda não se juntaram aos paralisados e também para conscientizar os alunos e seus pais sobre essa situação.

As principais reivindicações da categoria são o aumento salarial de 75,33% para equiparação com outras categorias de formação superior no estado, alteração na contratação de docentes temporários, fim do corte de verbas, melhoria na infraestrutura das escolas, aceleração da aposentadoria, fim da lei das faltas médicas e diminuição do número de alunos em sala de aula, com no máximo 25 alunos por turma.

Devido ao enxugamento de gastos do Governo de Geraldo Alckmin, no começo do ano 3.300 salas de aula foram fechadas, o que provoca superlotação das salas restantes (houve casos de turmas com quase 100 alunos) e a falta de cadeiras e carteiras para os alunos, que também precisam partilhar os assentos dos refeitórios, segundo alguns professores.

Uma nova assembleia da categoria será realizada na próxima quinta-feira (02), às 14h no vão-livre do MASP.


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