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26fGaliza - Diário Liberdade - Reproduzimos o comunicado conjunto das três organizaçons nacionais de estudantes galegas com motivo da convocatória de greve para 26 de fevereiro.


O 26 de fevereiro, greve estudantil!

Com o pretexto da crise económica que abafa às maiorias sociais e enche os petos das elites políticas e económicas, o governo do Partido Popular, em Madrid e na Junta da Galiza, continua a destruir os serviços públicos em benefício duns poucos.

O ensino nom é alheio a esta situaçom, e as estudantes estamos a ser vítimas diretas das políticas da tesoira, que fam que a nossa formaçom seja cada vez mais precária e mais cara.

Por umha banda, estes contínuos ataques ao ensino público denotam-se na reduçom e endurecimento das bolsas gerais, das ajudas para livros de texto e do material escolar, na eliminaçom das ajudas para comedores escolares e, em geral, na reduçom da qualidade e precariedade da situaçom laboral das trabalhadoras.

Por outra, reduzem 20% os orçamentos para educaçom em todo o Estado. Nom permitem a contrataçom de novo professorado mantendo umha taxa de reposiçom de 10%, que poderia subir a 50%, mas com uns recortes orçamentários que tampouco permitem a criaçom de novos postos docentes, aumentando a carga letiva do professorado que já há e massificando as aulas, impedindo umha atençom pessoal e individualizada às estudantes.

Ademais, flexibilizam o que já existe com um Decreto de Especialidades que precariza a situaçom laboral das docentes, obrigando-as a ministrar cadeiras para as que nom estám formadas com a conseguinte perda de qualidade para o estudantado.

Ademais, acompanham toda esta situaçom de reformas educativas e de leis que convertem a miséria em direito e mercantilizam o ensino convertendo-o numha fábrica de pluriempregadas precárias ao serviço dos grandes poderes económicos. Bolonha, a Estratégia Universidade 2015 ou a LOMQE, que já se começa a aplicar este ano académico, som boa mostra disto. Adaptam as aulas e os plás de estudo a umha situaçom na que a única saída para as moças que rematam os seus estudos som a emigraçom ou a escravidom. Imponhem-nos miséria, precariedade, esigem-nos esforços e sacrifício, mentres eles aumentam os seus benefícios e mantenhem intacto o statu quo à nossa costa.

Imponhem-nos leis educativas que relegam o nosso idioma e a nossa realidade nacional a um terceiro plano, afiançando modelos linguísticos, como o atual da conselharia de educaçom, que impom umha quota máxima de 33% de galego nas aulas, quando as estadísticas certificam o retrocesso de falantes na nossa língua e sendo por primeira vez na História menor o número de galego-falantes a respeIto das espanhol-falantes, assim como obviam qualquer matéria de estudo sobre a nossa História.

Por todo isto, desde as organizaçons da esquerda independentista e nacionalista queremos chamar a todo o estudantado galego a defender o comum, o que queremos que seja de todas e nom só duns poucos. Queremos encher o Pais de estudantes que nom ficamos caladas diante da miséria, da precariedade, da falta de recursos e de expetativas e começar a construir desde as ruas um ensino verdadeiramente público e galego.

Desde a Liga Estudantil Galega, Agir e Comités queremos chamar a todo o estudantado galego a vaziar as aulas para encher as ruas de rebeldia o 26 de fevereiro e amosar-lhes que nom vamos ficar caladas mentres destruem o pouco público que nos queda.


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