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GreveFevereiroAbertoGaliza - AGIR - 6F: contra os recortes, por um ensino popular, antipatriarcal, galego científico e de qualidade!


Através dum processo de diálogo, debate e deliberaçom assembleária, diferentes agentes estudantis que atuam na Galiza em defesa dum ensino para as classes populares analisamos a necessidade de convocar umha greve estudantil no nosso País.

Recortes, miséria e a cada vez mais falta de expetativas que as estudantes temos cara o nosso futuro, som os motivos que nos levam a ter que sair à rua e mobilizar-nos para parar os ataques que desde os governos do Partido Popular em Madrid e na Junta se levam a cabo contra o ensino público. Queremos reivindicar desde o local até o nacional, visibilizando e socializando entre as nossas companheiras problemáticas que nos afetam no nosso dia a dia nos centros de estudo, mas que venhem ditadas desde mui longe por poderes completamente antidemocráticos.

Queremos umha jornada de greve em que com umha só voz berremos contra os recortes na educaçom, contra a massificaçom das turmas, contra a precarizaçom da situaçom laboral do professorado e contra que a universidade seja a cada vez mais um serviço que mui poucas podemos pagar. Opomo-nos juntas a que nos quitem as bolsas, a que endureçam os requisitos para obtê-las enquanto recortam e deixam os campus e liceus em situaçons dramáticas, com umhas infraestruturas avelhentadas, com um professorado que a cada vez é menos e com umhas condiçons de trabalho mais duras.

Contra um ensino que a cada vez nos custa mais pagar às classes populares e com umha qualidade a cada vez menor, reivindicamos um ensino público e gratuito. Reivindicamos o comum como algo a defender de jeito coletivo por todas as estudantes e polos milheiros que já nom o som porque nom tivêrom a oportunidade de aceder a umha bolsa.

Apostamos por liscar das aulas o patriarcado, e por isso opomo-nos a um governo que fomenta com sumas indecentes de dinheiros aos colégios que segregam por sexos. Reivindicamos um ensino que nos eduque em igualdade, que sirva de motor para umha mudança de valores que ajudem a extinguir a opressom sobre as mulheres. Enquanto eles imponhem religiom, negaçom do corpo e de nós próprias e perpetuaçom de velhos valores, nós luitamos por umha educaçom em igualdade que nos ajude a construir novas relaçons.


O número de falantes da nossa língua é a cada vez menor, ficando reduzido a 1 de cada 4 pessoas que falam só galego entre os 9 e os 15 anos. O galego está a sofrer a sua pior crise da história entanto o governo autonómico se parabeniza pola harmonia e o bilinguismo imperante na nossa terra. Assim, no ensino meio a cada vez ensina-se menos em galego e fala-se de ridículos e insultantes decretos com os que vamos acabar por saber falar mal três línguas. O idioma está em perigo, tanto no ensino como na sociedade, e nós, como estudantes galegas, reivindicamos um ensino monolingue, em que se nos ensine a nossa história e nom se perda o nosso passado coletivo.

Por todo isto, as organizaçons, assembleias e coletivos que assinamos este manifesto queremos fazer um chamamento a todo o estudantado a defender o que é nosso, e impedir que fique a cada vez em menos maos. O 26 de fevereiro saímos à rua contra os recortes no ensino, por umha educaçom popular, nom patriarcal, galega, científica e de qualidade!


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