Um dos protagonistas desta manhá foi o movimento reintegracionista que, provavelmente nom em número mas com certeza em visibilidade, melhorou a sua representaçom a respeito de anteriores mobilizaçons em defesa do galego.
Numha data que deveria ser de celebraçom para os galegos e galegas, milhares de pessoas vírom-se na obriga de saír à rua para exigir o final da discriminaçom espanholista contra os falantes de galego-português no seu próprio país. O protesto principal fora convocado para as 12.00 horas na Alameda, mas desde as 10:30 começárom as atividades reivindicativas, com umha bicicletada pola língua que aconteceu apesar do clima totalmente desfavorável.
A manifestaçom durou mais de duas horas, e apesar do frio penetrante e a chuva intermitente -às vezes intensa- a meta desta, a Praça da Quintá, ateigou-se de mulheres, homens e crianças de toda idade e condiçom, exigindo galego no ensino, na vida diária e o cesse das agressons contra o idioma do governo ultraespanholista chefiado por Nunes Feijó.
Nessa linha fôrom as palavras de ordem gritadas esta manhá. Ainda, os coletivos reintegracionistas, que acabam de conseguir umha importante vitória institucional com a admissom no parlamento autónomo da ILP Paz Andrade, lembrárom mais umha vez que galego e português som dous nomes para a mesma língua.
Reclamou-se a independência da Galiza e gritou-se contra a repressom espanhola, que mantém retidos sem julgamento vários ativistas galegos, em base à sua militáncia independentista de esquerdas.
Bloco Laranja e coletivos reintegracionistas com forte presença
Ao protesto, cuja convocatória partira inicialmente da plataforma Queremos Galego, somárom-se coletivos de diferente tipo.
O Bloco Laranja juntou os coletivos e pessoas militantes do reintegracionismo de base (incluído o Diário Liberdade), e contou com umha presença muito representativa e visível.
Sem variar sensivelmente a assistência comparativamente à mobilizaçom de 27 de janeiro passado, sim aumentou a visibilidade do bloco, que desfilou com bandeiras laranjas e dos países lusófonos, além das faixas "Crescer na nossa língua para estar no mundo" e "O galego, ou é galego-português ou é galego-castelhano, nom há outra alternativa". Desta vez também fijo circular entre os e as manifestantes bolas de cor laranja, que voavam por cima das cabeças ao longo de todo o percurso.
A faixa da AGAL e a Associaçom Pro Academia marcárom presença separadamente, sob a legenda "Multiplica a tua língua x100". O recente êxito conseguido na ILP Paz-Andrade estivo presente nas mentes e também no depoimento lido no final da manifestaçom.
Na praça da Quintá, o Bloco Laranja, igual que a AGAL e Pro Academia, situárom-se na escadaria, com as suas faixas visíveis para os e as manifestantes que já enchiam o lugar.
O aumento da visibilidade reintegracionista, parece paralela ao maior peso que as suas teses ganham, devagar, nas ruas galegas.
Bicicletada pola língua
Umha boa mostra de por que o reintegracionismo avança, apesar de todos os obstaculos e a repressom da institucionalidade espanhola, foi a bicicletada pola língua prévia à manifestaçom, que se celebrou apesar da chuva e do frio. Convocavam Verdegaia e a Gentalha do Pichel.
Festa do Dezassete e outras atividades
Além de Compostela, outras cidades, vilas e aldeias galegas acolhem atividades. É o caso de Ponte Vedra, onde hoje o CS A Revira celebra a X Festa da Língua.
Para saber que outras atividades decorrem hoje e nos próximos dias, podes consultar a Agenda da Liberdade.
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