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280213 prisomGaliza - Diário Liberdade - O Grupo Parlamentar do BNG apresentou no Parlamento autónomo galego umha proposiçom nom de lei e umha pergunta ao governo do PP, reclamando um pronunciamento da Cámara contra a dispersom, a incomunicaçom e restantes medidas de exceçom que o Estado espanhol aplica às e aos presos políticos galegos.


A iniciativa do BNG pede que deixe de utilizar-se de maneira abusiva a prisom preventiva, que supom umha puniçom acrescentada, tal como a classificaçom como presos em primeiro grau para os e as independentistas encarceradas.

A situaçom fica mais grave devido ao prolongamento indefinido das condiçons de prisom à espera de julgamento, que nom raro acaba por deixar em evidência a falta de consistência dos supostos motivos que os levárom à cadeia.

De facto, nalguns casos, como atualmente o operário e sindicalista viguês Telmo Varela, mesmo depois da sentença que possibilita a sua liberdade, continuam a sofrer os mesmos desumanos castigos, dispersom incluída, adiando-se injustificadamente a sua saída à rua.

O BNG lembra na sua proposiçom, segundo informa o digital Sermos Galiza, "a violaçom de normas internacionais de direitos humanos" por parte do Estado espanhol, a partir da acusaçom nom provada de supostos delitos com motivaçom política, dando por feito que pertencem a umha organizaçom armada cuja existência nom foi provada.

A incomunicaçom durante vários dias no período posterior à detençom é mais umha violaçom de direitos que situa a tortura na mira das entidades defensoras de direitos humanos, tendo em conta que o Estado espanhol aparece ano após ano nos relatórios internacionais independentes sobre a matéria. Nessa matéria, o BNG reclamou a aplicaçom do chamado "Protocolo Garzón contra a tortura".

O castigo acrescentado a familiares e amizades é também apontado na proposiçom do BNG, com a obrigaçom de realizarem viagens de centenas de quilómetros para breves visitas de 50 minutos.

A iniciativa do BNG responde a um compromisso adquirido com a plataforma 'Que voltem à casa!' em novembro do ano passado e terá continuidade nas diferentes instituiçons onde o BNG tem presença e pode incidir. 


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