No território da Galiza administrativa o mês de janeiro acabou com mais 10.014 (+3,7%) pessoas sem trabalho, fazendo um total de 281.077 as trabalhadoras e trabalhadores que querem trabalhar e nom podem. Aliás, e atendendo ao carácter dependente e subordinado da Galiza no Estado espanhol, os dados som mais umha vez piores a respeito da média estatal, onde o desemprego aumentou 2,4%. A Comunidade Autónoma galega é a quarta onde mais cresceu o desemprego no mês passado.
Mas novamente o dado mais clarificador é o da filiaçom à Segurança Social, que desceu em 13.249 (-1,45%) pessoas a respeito do mês anterior, e em 10.087 (-1,18%) pessoas a respeito de há um ano. As pessoas filiadas à Segurança Social somam 901.377 (666.184 correspondem ao regime geral, 213.442 som autónomas e 21.752 correspodem ao regime do mar), de umha populaçom de 2.800.000. Umha mostra da verdadeira destruiçom de emprego que se está a produzir e que desmonta a propaganda dos governos autonómico e espanhol, que se aferram a dados como a queda interanual do número de desempregadas e desempregados (-3,34%).
A informaçom estatística também indica como o emprego criado é precário e temporário, umha tendência acelerada desde a última reforma laboral do PP. Dos 56.245 contratos assinados em janeiro 91% fôrom temporários. Aliás, o desemprego centrou-se sobretodo nos serviços (+8.157), como consequência da finalizaçom da campanha de Natal neste setor económico.