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media.usaEstados Unidos - Rebelión - [Néstor García Iturbe, Tradução do Diário Liberdade] Poucos dias atrás estive interagindo com um grupo de dez estudantes estadunidenses de diferentes estados. Todos eram jovens de um nível relativamente alto.


De acordo com o que pude observar, praticamente todos tinham meios portáteis de comunicação (tablets, ipods, telefones celulares de vários modelos, computadores com wi-fi e seguramente outros mais sofisticados. Tinham os meios para receber informação, mas não tinham a informação.

Levando tudo isso em consideração, reafirmei o que já conhecia, o controle da informação que as grandes corporações têm em suas mãos nos Estados Unidos. O mito da "Freedom of the press" ("Liberdade de imprensa") tantas vezes invocado e muitas vezes pisoteado. Lembrei de um documentário sobre o assunto transmitido recentemente pela Telesur, em que se falava e se explicava como a famosa liberdade de imprensa não existe realmente nos Estados Unidos e como dois ou três consórcios controlam toda a imprensa, tanto a escrita, como a que se difunde por outros meios.

O problema não é ter uma grande quantidade de meios informativos que aparentemente difundem o que acontece nos Estados Unidos e no mundo, o problema real é o que se difunde, o que se passa para o povo, que somente reflete o que pode beneficiar e interessar aos grandes interesses econômicos que dominam tais meios informativos.

Compreendo que os visitantes não conheçam tudo o que é relacionado com os Cinco Heróis [cubanos, presos nos EUA]. Já foi mencionada em várias oportunidades a censura da imprensa ianque sobre os mesmos e como tem se distorcido tudo o que é relacionado com o propósito de sua atividade nos Estados Unidos. Não entendo que agora se interem de que Alan Gross [contratista a serviço de Washington] está detido em Cuba e das atividades que o mesmo realizava. O silêncio na imprensa estadunidense sobre Alan Gross é mal presságio, é como se não existisse, é um problema que os Estados Unidos não reconhecem como tal e sobre o qual não pensam em realizar nenhum tipo de esforço para solucioná-lo. Esta informação está sob controle.

Outros aspectos relacionados a Cuba, era lógico que viessem a conhecer como resultado da visita que realizam, pois já estão há quase uma semana na ilha, mas é bom apontar que apenas um deles conhecia sobre a situação em Guantánamo e que ainda existe no lugar a prisão que alguns achavam que Obama havia fechado há algum tempo.

Tudo parece indicar que a prova que realizei há muitos anos sobre o controle da informação nos Estados Unidos, se fizesse atualmente chegaria aos mesmos resultados. É muito fácil: ligue o televisor na hora do noticiário, conecte em um dos canais existentes, estão mostrando uma notícia, muda para o próximo canal, a mesma notícia, muda para cada um dos outros canais e continuará vendo tal notícia; quando começar a segunda notícia, repita o procedimento e voltará a acontecer a mesma coisa. Regularmente as cinco principais notícias são as mesmas em todos os canais, apesar da grande quantidade de canais de televisão existentes.

A imprensa nos Estados Unidos se converteu em porta-voz da classe dominante.

 


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