Depois do despejo, realizado no meio-dia da segunda-feira (26), decorrérom as primeiras mobilizaçons na sua contra por parte de ativistas e da vizinhança do bairro de Sants, que acolhia o centro social okupado desde 1997. Após a manifestaçom convocada, que contou com a participaçom de umhas 4.000 pessoas segundo informa o portal Llibertat.cat, os protestos continuárom com diferentes açons de rua e confrontos com a polícia. A atuaçom repressiva desta chegou mesmo ao intento de assalto da redaçom do semanário contrainformativo Directa.
Mas as açons de protesto continuárom ontem (27) estendendo-se por mais bairros de Barcelona como Gràcia, Sant Andreu, Clot e Nou Barris e por outras localidades catalás. Houvo caçaroladas solidárias nos balcons feitas pola vizinhança. Também se produzírom-se novos confrontos entre polícias e manifestantes durante mais de seis horas e que finalizárom, após a repressom policial, com 6 pessoas detidas e diversas feridas. Diferentes ruas de Barcelona fôrom cortadas com barricadas, houvo ataques a bancos e também foi incendiada a escavadora que estava a ser empregada para derribar o prédio do Centro Social Can Vies.
Do Centro Social Autogerido Can Vies denunciam o despejo como parte de um ataque geralizado às classes populares e defendem que a resposta do bairro na sua defesa deriva do trabalho feito durante muitos anos polo centro social. As suas demandas após o despejo som a demissom do presidente da Cámara de Barcelona , Xavier Trias (CiU), o desmantelamento do dispositivo policial em Sants, a liberdade a absolviçom das pessoas detidas e o fim dos despejos de centros sociais e de famílias e pessoas. Can Vies recebeu também o apoio da Federaçom de Associaçons de Vizinh@s de Barcelona.
Para hoje há convocadas novas concentraçons de protesto em diversos bairros de Barcelona e em dúzias de cidades e vilas dos Países Cataláns (Valência, Palma, Tarragona, Mataró, Rubí ou Lleida, por citar só algumhas).