Greve começo às 00:00 de dia 24 de dezembro, contra a "externalização de serviços e de atribuições e contra a privatização de serviços públicos essenciais", e em luta "pelo direito inalienável do vínculo laboral dos trabalhadores ao Município" e "contra o esvaziamento de atribuições de serviços da Câmara Municipal de Lisboa".
Delfino Serras, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (força convocante junto com o Sindicato dos Trabalhadores do Sector Público), indicou na madrugada de dia 24 uma adesão de 85%, que fez com que o impacto da greve fosse patente já desde as primeiras horas e quando ainda ficavam 12 dias de greve (até 5 de janeiro) -embora desde hoje (28/12) será apenas nos trabalhos extraordinários. Em geral, a população da capital portuguesa compreende as razões que motivam a greve e assume as conseqüências na sua vida diária.
Na quinta-feira (26/12) juntaram-se à greve, por um dia, o conjunto de trabalhadoras e trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa, denunciando as privatizações e o duplo corte de salários (via alargamento da jornada laboral e via corte direto nos rendimentos).
Os planos de privatização e para aumento de lucros do empresariado impulsados polo município lisboeta fazem, enfim, com que Lisboa seja hoje uma cidade suja e com cheiro, em uma assustadora analogia com as políticas implementadas pelo PS de António Costa à frente da Câmara Municipal.
Microdoaçom de 3 euro:
Galeria de fotos dos piquetes
O fotógrafo Luis Nunes elaborou uma galeria de fotos para o Diário Liberdade em que se recolhem alguns dos momentos de ação dos piquetes de greve na capital portuguesa:
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