"Esta sala de emergência está abarrotada. Por que essas pessoas não são encaminhadas para clínicas privadas? Porque nos dizem que não há cotas. Como não há cotas?", expressou o presidente equatoriano. "Como? Ou recebem a todos ou não recebem ninguém, companheiros. E se decidirem a segunda opção para nos boicotar, estatizo as clínicas, exproprio as clínicas", exclamou Correa, em seu relatório de trabalho semanal.
O líder equatoriano se refere às clínicas que são conveniadas ao IESS e que são acusadas, como ele próprio constatou em sua visita ao hospital de Guayaquil, de negarem atendimento a pacientes provenientes de hospitais estatais, utilizando um sistema de cotas, filtrando o atendimento, o que faz com que centenas ou milhares de pessoas fiquem na fila dos serviços de emergência por um longo tempo.
"Não permitirei que a saúde seja uma mercadoria e esses (proprietários das clínicas) fiquem brincando", advertiu Correa, que deu sinais de combate à mercantilização da saúde para o lucro da burguesia enquanto o povo de seu país sofre diariamente em hospitais lotados e os tratamentos dependendo da máfia do sistema de saúde privada.