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260914 ebolaCuba - Opera Mundi - No dia 12 de setembro, Havana havia anunciado a ida de 165 médicos e enfermeiros; vírus já matou quase 3.000 pessoas na parte ocidental do continente.


Cuba vai enviar mais 296 médicos e enfermeiros para as regiões afetadas pela epidemia do vírus ebola na África Ocidental. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26/09) em Havana e os eles vão se somar aos 165 já anunciados no dia 12 de setembro. Com eles, a ilha mandará, no total, 461 profissionais de saúde.

Segundo o governo cubano, desde o dia 15 de setembro todos eles vêm sendo preparados por meio de um “curso intensivo” de teoria e prática sobre como lidar com a doença. Ainda de acordo com Havana, 15 mil profissionais da ilha se ofereceram para ir à região.

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O último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que o ebola já matou quase 3.000 pessoas na África Ocidental, mas o surto vem se estabilizando na Guiné.

Até 21 de setembro, 2.917 pessoas morreram de ebola dentre 6.263 casos em cinco países do oeste africano. Os dados não incluem os casos recentes descobertos após o toque de recolher em Serra Leoa. Os dados da entidade indicam que a proporção de novos casos nos últimos 21 dias diminuiu, o que sugere que a difusão da doença pode estar desacelerando.

Falta de recursos

De acordo com a OMS, faltam 1.550 leitos para tratamento na Libéria e, até o momento, ninguém ainda se comprometeu a oferecer. Em Serra Leoa, apesar dos 297 novos leitos planejados que quase dobrariam a capacidade existente, ainda são necessárias mais 532 camas.

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Além disso, a taxa de mortalidade de profissionais de saúde é alta. Uma contagem mostrou que 81 morreram em Serra Leoa entre 83 que contraíram a doença - uma taxa de morte de 72%.

O governo de Serra Leoa colocou três distritos e 12 localidades de quarentena, o que representa 1,2 milhão de pessoas. Este é o maior confinamento no oeste da África desde o surgimento da atual epidemia de ebola.


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