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pinochetChile - Diário Liberdade - Quatro agentes do governo ditatorial de Augusto Pinochet (1973-1990) foram condenados neste domingo (17) a cinco anos de prisão por seu envolvimento no assassinato de militantes revolucionários em 1976, na capital Santiago.


O antigo chefe da Direção de Inteligência Nacional do Chile (DINA), general Manuel Contreras, foi um dos condenados. Devido a julgamentos anteriores, em que foi culpado por violações de direitos humanos, ele acumula uma pena de 400 anos de prisão, segundo a rede HispanTV.

Em 1976, como chefe da DINA, Contreras envolveu-se no assassinato do estudante universitário Iván Pérez Vargas e do engenheiro Amador del Fierro Santibañez. Em 24 de fevereiro de 1976, os agentes do regime militar invadiram a residência dos jovens ativistas do Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR). No enfrentamento, os dois militantes revolucionários acabaram atingidos pelos tiros e morreram, assim como o militar Tulio Pereira.

Uma menina de apenas três anos de idade, Susana Sanhueza Salinas, que estava próxima do tiroteio, também acabou morta. A irmã do jovem Iván Pérez Vargas, Mireya Pérez, ficou ferida e foi enviada a um centro da DINA, onde foi interrogada e depois executada.

Os outros agentes condenados à prisão são o brigadeiro Miguel Krassnoff, o coronel Carlos López e o ex-sub-oficial Basclay Zapata.

Cerca de 3.200 pessoas foram mortas pela repressão militar durante o regime de Pinochet. Destas, 1.192 são consideradas desaparecidas.


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