Um relatório divulgado por Rosa Elcarte, que dirige a delegação dessa instância no país sulamericano, emitido com motivo de cumprirem-se 25 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, agregou que quatro crianças morrem diariamente ao nascer no Paraguai.
Os pequenos sofrem pela pobreza, falta de lar, maus tratos como o castigo físico, abandono e a inexistência de sistemas de justiça que reconheçam suas necessidades, apontou.
Resulta evidente a injustiça que priva os menores a aprender, jogar, ter acesso à tecnologia e inclusive muitas vezes a contar com um nome e sobrenome reconhecidos.
Elcarte recordou as anteriores quatro mortes de adolescentes privados de sua liberdade ocorridas neste mesmo ano e sublinhou grandes dívidas com essa parte da população no campo da justiça.
Por sua vez, a ministra de Educação Marta Lafuente admitiu que existe um desfrute desigual de direitos e fez questão da necessidade de consciência para frear a exploração e o trabalho infantil.