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guatemala1Guatemala - TeleSUR - [Tradução do Diário Liberdade] As vítimas de genocídio durante a ditadura do ex-presidente da Guatemala, Efraín Ríos Montt, expressaram, em frente ao Congresso, seu descontentamento com uma medida que nega a matança de mais de 200 mil pessoas durante os anos de 1982 e 1983.


Em repúdio à resolução que nega a existência de um genocídio durante a guerra civil na Guatemala, na última sexta-feira um grupo de ativistas sociais protestou em frente ao Congresso do país, para deixar claro seu descontentamento com a medida tomada pelos legisladores.

Durante a manifestação, que contou com dezenas de vítimas da guerra, defensores de direitos humanos e ativistas sociais dessa nação centro-americana, gritavam palavras de ordem contra os 87 parlamentares que votaram pela medida.

A ativista social Iduvina Hernández lamentou o comportamento dos parlamentares, que, segundo ela, não são nada mais do que partidários do ex-presidente da Guatemala, Efraín Ríos Montt.

"Não podemos ver isso como algo positivo, sabendo a quantidade de pessoas que perderam a vida durante aquele período", expressou Hernández. Ela disse que as manifestações persistirão até que o governo atual escute as vozes de milhares de guatemaltecos afetados pela medida.

Na última quarta-feira, as vítimas do ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt, acusado de genocidio e crimes contra a humanidade, repudiaram a resolução do Congresso, que negou o genocídio contra os indígenas e outras milhares de pessoas durante a ditadura de 1982 e 1983.

De acordo com um relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Guatemala foram registrados casos de genocídio entre 1981 e 1983, justo quando o exército nacional identificou os indígenas como inimigos internos do presidente à época, Efraín Ríos Montt.

O texto apresentado pelo organismo internacional apontou que mais de 200 mil pessoas em toda a nação foram torturadas, violadas, massacradas, removidas de seus lares e assassinadas.


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