Os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, foram declarados culpados por um tribunal federal da Flórida por crimes que nunca foram demonstrados, durante um longo processo judicial coberto de irregularidades e violações dos direitos legais e humanos, declarou Moreno.
Na realidade, estes lutadores trabalhavam para impedir a realização de atos terroristas contra Cuba, bem como contra cidadãos de outros países, incluindo os Estados Unidos.
Dois dos Cinco, René González e Fernando González, saíram da prisão após cumprir integralmente a condenação que lhes foi imposta, mas Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero ainda permanecem encarcerados.
Em sua intervenção no segmento de alto nível do Conselho de Direitos Humanos, o vice-chanceler afirmou que esses cubanos foram confinados em solitária por mais de 17 meses, lhes limitaram os acessos a seus advogados e proibiram as visitas de seus familiares.
Acrescentou que durante todo este tempo eles têm sofrido à distância a perda de entes queridos, estão separados de seus familiares e deixaram de ver seus filhos crescerem, e um deles sofre de uma séria doença nos joelhos que pode afetar sua capacidade locomotora.
"O presidente dos Estados Unidos tem o poder de dispor sua liberdade imediata", afirmou o vice-chanceler cubano.