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031213 EH-Argentina58Buenos Aires-GarzonArgentina - ASEH - Cada vez que participa num acto público na Argentina, o antigo juiz da Audiência Nacional espanhola enfrenta acções de protesto contra a sua presença no país sul-americano. O mais recente ocorreu este sábado, quando ia participar na conferência «Genocídios, negacionismo e impunidade». Vários activistas dos Euskal Herriaren Lagunak colocaram-se à entrada da entidade organizadora do evento e o antigo juiz do tribunal especial acabou por entrar no recinto pelas traseiras com a ajuda da Polícia.


De acordo com a crónica dos EHL-Argentina divulgada pela Askapena, Garzón foi convidado pelo Conselho Nacional Arménio a falar sobre «genocídios, negacionismo e impunidade». Então, vários militantes dos Euskal Herriaren Lagunak deslocaram-se até à Associação Cultural Arménia, no bairro de Palermo (Buenos Aires), para protestarem contra a sua presença na Argentina.

Exibindo ikurriñas, bandeirolas a favor do repatriamento dos presos políticos bascos e faixas em que acusavam Garzón de ser um «terrorista de Estado», os activistas receberam o ex-juiz do tribunal de excepção espanhol gritando «Garzón fascista, tu és o terrorista» e «Garzón repressor, fora da Argentina».

Através das palavras de ordem ou de folhetos informativos, que distribuíram no local, recordaram a quem chegava a ligação do juiz à Audiência Nacional espanhola, onde deu ordem de prisão a tantos militantes bascos, depois de torturados nas masmorras da Polícia. As pessoas mostravam-se espantadas e perguntavam como é possível que esta informação seja escondida e que a comunicação social transforme o juiz numa «celebridade».

Com tudo isto, o antigo juiz-estrela chegou com meia hora de atraso à conferência - depois de entrar por uma porta das traseiras e num carro-patrulha.

«Não é digno de pisar solo argentino»

Cá fora, um dos manifestantes dirigiu-se aos presentes para afirmar que «sempre estiveram solidários com os Arménios e com o holocausto que sofreram» e que estavam ali para repudiar «a personagem sinistra que é Garzón, por toda a dor que causou». Referiu-se ao seu vasto currículo, dizendo que deu o aval a torturas e mandou encerrar diários e rádios.

Afirmou que este «amigo da oposição venezuelana e que foi assessor do genocida Uribe Vélez na Colômbia» «não é digno de pisar solo argentino, onde sofremos o terrorismo de Estado», acrescentando que Garzón «foi artífice desse terrorismo em Espanha», onde «evitou investigar os militares espanhóis» que colaboraram com os militares argentinos «nas suas malfeitorias».


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