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131011 paraguaiParaguai - Vermelho - O Mecanismo Nacional de Prevenção da Totura (MNP), instituição paraguaia responsável por prevenir e realizar recomendações com relação à tortura e aos maus-tratos, apresentou um relatório sobre as condições gerais dos presos de Tacumbu, maior centro de reclusão do país e no qual vivem cerca de 4 mil presos, que representam 46% da população penal do país. O documento denuncia que o Estado não cumpre com a obrigação de zelar por uma melhor qualidade de vida das pessoas que estão sob sua custódia.


Revela ainda como as condições de reclusão impactam negativamente todas as ordens da vida penitenciária, fragilizando os direitos e garantias dos prisioneiros. A continuidade dessas deficiências pode provocar maus-tratos cruéis, inumanos e degradantes, incluindo a tortura. O objetivo da divulgação é unir esforços para que se tomem medidas que permitam melhorar a situação carcerária com vistas a que os presos tenham todos os seus direitos garantidos de acordo com a Constituição.

Um exemplo negativo presente no documento é a comprovação do crescimento acumulado da população carcerária de 28,73%, o que dá uma média de 5,36% de aumento anual. Com 10 mil metros quadrados, a Penitenciária Nacional de Tacambú possui atualmente 3859 internos, 762 condenados e 3057 processados. Em dias de visita, recebe aproximadamente 2 mil pessoas e, em dias especiais, esse número aumenta para 3 mil visitantes.

Diante dos números negativos do relatório, o MNP solicita que o Ministério da Justiça e Trabalho impeça a entrada de novos detentos na instituição carcerária, até que seja estabelecido um limite para a população da penitenciária, devendo ser o primeiro passo para uma série de ações que melhorem as condições de vida e tratamento dos reclusos.

O pedido de ações drásticas também foi levado para a Corte Suprema de Justiça do Paraguai, no qual é exigido que o órgão elabore um acordo que oriente as magistraturas para otimizar a aplicação de medidas cautelares de coerção pessoal ao estritamente necessário, além de emitir instruções gerais aos fiscais para que somente peçam prisão preventiva se encontrarem elementos suficientes que vinculem diretamente o crime cometido ao acusado e ofereçam provas de que existe perigo de fuga e obstrução da investigação para a formulação do requerimento.

Por fim, houve exigências ao Ministério da Defesa Pública, que estaria encarregado de estabelecer mecanismos de controle que garantam a visita semanal de defensores públicos a Tacumbu e também a criação de um escritório de informação para processados e condenados da penitenciária.

Fonte: Adital


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