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110213 santrichColômbia - PCB - A insurgência colombiana assegurou que nos centros de reclusão e nas penitenciárias desse país, "a superlotação, em geral, é superior a 58%" pelo que solicitaram uma supervisão pública. As FARC reiteraram o pedido de incorporação de Simón Trinidad aos Diálogos de Paz.


Nesta sexta-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) solicitaram ao Governo de Juan Manuel Santos a permissão para uma supervisão pública nos cárceres da nação sul-americana, onde asseguram existir uma "situação desumana".

O insurgente Seuxis Paucias Hernández Solarte, conhecido como "Jesús Santrich", denunciou a situação que qualificou como "extrema e que chega a altos níveis de mortalidade".

Santrich disse que nos centros carcerários, não só são torturados os prisioneiros políticos e de guerra, como também os presos comuns. Acrescentou que "existe uma violação sistemática, consciente, premeditada dos direitos humanos por parte do Governo".

Ao retomar as conversações, após 24 horas de recesso, as FARC voltaram a pedir a incorporação de Simón Trinidad nas negociações, porque consideram "constituir uma necessidade imperiosa para que se avance rumo ao porto seguro de um acordo de paz".

Santrich denunciou que Trinidad – extraditado para os Estados Unidos, onde cumpre uma condenação de 60 anos – se encontra em condições desumanas de reclusão e "quando vai a uma audiência, é conduzido com mãos, pés e cintura acorrentados".

Disse também que a situação deve mudar e o Governo colombiano, diante da possibilidade, deve permitir a presença de Simón Trinidad ou sua participação como catalisador da paz nas conversações.

Em 27 de setembro passado, Trinidad manifestou sua disposição de participar das conversações de paz, durante uma audiência virtual ante o Juizado Único Penal Especializado, em Valledupar (noroeste da Colômbia), para responder pelo sequestro e assassinato do tenente da armada Álvaro Morris.

Nessa data, declarou que respalda o processo de paz orientado ao fim do conflito pelo qual atravessa a Colômbia há quase meio século e assegurou que colaboraria através de boas propostas para que a violência no país cesse.

Por outro lado, o guerrilheiro afirmou que os Diálogos de Paz continuam em um bom ritmo, "encontrando coincidências em torno do primeiro ponto da agenda que é o aspecto agrário e rural".

Em 19 de novembro passado, o Governo colombiano e as FARC estabeleceram uma mesa de negociações para obter o fim do conflito armado, tendo o tema da política de desenvolvimento agrário integral figurando entre as prioridades de discussão, para construir uma "paz estável e duradoura".


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