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uribeColômbia - Prensa Latina - Congressistas colombianos instaram ontem o ex-presidente Alvaro Uribe a confessar se sabia sobre vínculos do general (r) Mauricio Santoyo com grupos paramilitares que surgiram durante seu mandato, enquanto Santoyo era seu chefe de segurança.


Para Iván Cepeda, representante à Câmara pelo Pólo Democrático - que tem denunciado supostos vínculos do ex-mandátario com setores da ilegalidade - o caso de Santoyo deve abrir a porta para que a justiça estadunidense investigue se Uribe também participava das atividades paramilitares, quando era governador do departamento colombiano de Antioquia.

Nessa época, argumentou Cepeda, ele impulsionou a carreira do então coronel Santoyo. Os Estados Unidos devem se perguntar se tinham algum conhecimento dos fatos, sublinhou.

A julgamento do senador Juan Fernando Cristo, do Partido Liberal, o ex-governante está eludindo sua responsabilidade. Há muitos meses "anda se fazendo de louco com o tema de Santoyo", manifestou 

Segundo consenso, Uribe sempre evitou esse assunto e, em seu momento, só pediu a Santoyo dar todas as explicações necessárias à justiça norte-americana.

Ao admitir ontem - perante um tribunal estadunidense - que aceitou o suborno das paramilitares Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), Uribe o deixou sozinho. Estou decepcionado e triste. Se tivesse tido notícias de sua conduta, nunca o teria promovido, sublinhou.

"A luta contra o terrorismo não pode ter alianças de representantes de instituições com bandidos. Nosso apoio às Forças Amadas foi para fortalecer o Estado, nunca para permitir alianças com criminosos", escreveu em sua conta de Twitter.

"Foi nosso governo que começou a combater e desmontou os paramilitares".

Ao reconhecer os subornos aceitos das AUC, Santoyo reconheceu ontem que o fez em troca de informação sobre "as operações em curso, da aplicação de leis e outros tipos de assistência", que permitiram aos paramilitares participar em atos terroristas e facilitar sua atividade no tráfico de estupefacientes.

De igual modo, confessou ter informado aos membros das AUC sobre as detenções previstas pelos corpos de segurança, incluindo as operações da Direção Antidrogas Estadunidense (DEA), assim como escutas telefônicas não autorizadas, entre outras ações.

O general (r) poderia enfrentar uma pena mínima de 10 anos de prisão e uma máxima de 15, a ser determinada no próximo dia 30 de novembro.


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