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eipco16Equador - Avante - A importância do papel e da acção dos partidos comunistas e operários foi sublinhado no 16.º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, realizado em Guayaquil, Equador, de 13 a 15 de Novembro.


Foto: 16º EIPCO contou com cerca de 60 partidos presentes e mais de 85 delegados internacionais.

Este Encontro Internacional, que foi acolhido e organizado pelo Partido Comunista do Equador, teve como tema «O papel dos Partidos Comunistas e Operários na luta contra a exploração capitalista e o imperialismo – causa das crises, das guerras e do ascenso de forças reaccionárias e fascistas. Pelos direitos dos trabalhadores e dos povos e pela emancipação social e nacional; pelo socialismo!». Participaram 53 partidos comunistas e operários, incluindo o Partido Comunista Português, oriundos dos cinco continentes.

Leia também:

Intervenção do Partido Comunista Grego (KKE) no 16º EIPCO

Intervenção do Partido Comunista Português (PCP) no 16º EIPCO

Intervenção do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no 16º EIPCO

Os vários partidos tiveram a oportunidade de intervir e de partilhar a análise que fazem da situação nos respectivos países, da situação internacional, assim como do movimento comunista e revolucionário internacional, apontando igualmente as suas tarefas imediatas.

No debate realizado foram realçadas grandes tendências que marcam a situação internacional, como o aprofundamento da crise do capitalismo, a ofensiva imperialista e o aumento dos perigos da guerra, mas também o complexo e contraditório processo de rearrumação de forças à escala global e a resistência e luta dos trabalhadores e dos povos em defesa dos seus direitos e concretização das suas aspirações.

A troca de informações e de experiências realizada possibilitou um maior conhecimento das graves consequências que os trabalhadores e os povos enfrentam com a crise do capitalismo e a ofensiva que, neste quadro, este leva a cabo – como o aumento da exploração, do desemprego, da pobreza, da miséria e da fome, da negação dos mais elementares direitos.

Neste quadro foi sublinhada a importância do papel e da acção dos partidos comunistas e operários, da necessidade do reforço da sua ligação à classe operária e aos trabalhadores, do seu enraizamento nas diferenciadas realidades nacionais, da sua intervenção tendo em conta as diferentes situações e tarefas que se colocam, resistindo em defesa de direitos, preparando novos avanços e conquistas, aprofundando processos progressistas e revolucionários, apontando caminhos que visem a construção da única alternativa à exploração capitalista: o socialismo.

Acções a desenvolver

Não tendo sido possível adoptar uma Declaração final, o 16.º EIPCO definiu um conjunto de acções comuns e convergentes a desenvolver durante o próximo ano, que contemplam: as comemorações do 1.º de Maio, com a participação nas lutas dos trabalhadores e a valorização do papel do movimento sindical de classe; a luta contra o imperialismo, o militarismo e a guerra e pela paz; a solidariedade com os povos vítimas de agressões imperialistas; as comemorações do 70.º aniversário da vitória sobre o nazi-fascismo, valorizando o papel da URSS e dos partidos comunistas na luta e unidade anti-fascista, combatendo a reescrita da história e o branqueamento do nazi-fascismo; as comemorações do 40.º aniversário da vitória do Vietname sobre a agressão imperialista dos EUA; a denúncia do anti-comunismo e a solidariedade com os partidos comunistas que sofrem perseguições; a solidariedade com os partidos comunistas e os povos em luta pela emancipação social e nacional na América Latina e outras regiões do mundo, afirmando o direito dos povos à soberania, contra as imposições do grande capital e as agressões do imperialismo, e a solidariedade com as experiências de luta pela construção do socialismo; a solidariedade com Cuba socialista; o reforço das organizações anti-imperialistas; ou a preparação das comemorações do 100.º aniversário da Revolução de Outubro.

Solidariedade internacionalista

No final do 16.º EIPCO, as delegações participaram numa manifestação do Partido Comunista do Equador que assinalou o massacre de quase 2000 trabalhadores por parte das forças governamentais, a 15 de Novembro de 1922, na cidade de Guayaquil, quando se manifestavam por melhores condições de vida. Na manifestação o PCP foi também convidado a saudar os participantes. Esta data, que marcou igualmente o início da organização dos trabalhadores equatorianos na luta pelos seus direitos e que o Partido Comunista do Equador e os trabalhadores equatorianos nunca deixaram que se esquecesse, foi retratada na obra literária de Joaquin Gallegos Lara, com o nome «As cruzes sobre a água».


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