"Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem viver, o desenvolvimento e a integração em Nossa América". Este é o lema do Foro de São Paulo, que começou seus trabalhos nesta segunda-feira (25/08) em La Paz, na Bolívia, com a inauguração da Escola de Formação Política.

O documento base do organismo que congrega partidos de esquerda de todo o subcontinente aponta que "é preciso avançar para além das conquistas sociais que foram importantes nos últimos anos" na América Latina.

Na quinta-feira (28/08) será realizada a abertura oficial do evento com a presença do presidente boliviano, Evo Morales. Entre os temas prioritários que serão discutidos estão as mudanças estruturais necessárias nos países latino-americanos e a realização de balanços dos processos em andamento.

A secretária executiva do Foro, Mônica Valente, ressaltou em entrevista à agência Prensa Latina que "durante 25 anos o organismo vem ajudando os povos e governos progressistas a encontrar os espaços para as soluções e consensos".

Para ela, os mecanismos de integração regional criados neste período, como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), a Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), o Mercosul (Mercado Comum do Sul) e a Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América) são facilitadores para a busca de soluções de conflitos.

Até o momento 180 delegados e 20 convidados participam do evento, que espera contar com a participação de mais de 500 pessoas durante toda a semana.