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evo moralesBolívia - Vermelho - [Théa Rodrigues] A Bolívia liderará o crescimento econômico da América do Sul em 2014. Esse é o prognóstico publicado pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) em seu mais recente estudo divulgado nesta segunda-feira (4). Segundo o documento, o PIB boliviano terá um avanço de 5,5% e será estimulado, principalmente, pela demanda interna.


Em Santiago (Chile) foi lançado o "Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2014", que baixou para 2,2% a projeção de crescimento regional (em abril, a previsão percentual para este ano era de 2,7%). O informe justifica a redução devido à debilidade na demanda externa e a um limitado espaço para implementar políticas que impulsionem a reativação da economia.

Apesar disto, a Bolívia é o país sul-americano que mais deve crescer. Em 2013, a economia boliviana registrou uma taxa histórica de crescimento com 6,8%, sendo a mais alta dos últimos 38 anos, graças ao setor de hidrocarbonetos e a grande demanda interna. Neste ano, o avanço será menor devido aos resultados globais, mas ainda assim o país liderado por Evo Morales (foto) manterá os índices mais altos da região (5,5%).

De acordo com o jornal La Razón, o ministro boliviano da Economia, Luis Arce, informou no último domingo (3) que a economia boliviana é a segunda de maior crescimento na região latino-americana (o Panamá está em primeiro lugar) durante o primeiro trimestre de 2014 e reafirmou que nesta gestão a expansão do PIB alcançara, "sem dificuldade" o 5,7% projetado pelo governo.

No último dia 16 de junho, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcenas, disse que a economia da Bolívia seguirá sendo uma das mais dinâmicas da região por conta do investimento estatal e estrangeiro, que continuarão chegando graças à confiança inspirada pelo país. Segundo ela, "dentro da desaceleração econômica (da América latina e Caribe), a Bolívia mantém uma taxa de crescimento superior à média regional".

Lorgio Ardaya, presidente do Colégio de Economistas de Santa Cruz, admitiu que a avaliação da Cepal "tem que nos encher de satisfação, porque este relatório ratifica o que o ministro de Economia (Luis Arce) sempre afirma, de que estamos por um bom caminho da economia nacional", segundo informou a Prensa Latina.

Para Ardaya, "isto foi possível graças à nacionalização do gás". Ele afirmou que se não fosse essa iniciativa do governo de Morales, "os recursos que garantem o crescimento econômico teriam ido para o exterior".

"A preservação dos recursos econômicos na Bolívia geraram sistemas de distribuição da riqueza através de diferentes programas sociais, que contribuíram para o incremento da demanda interna", concluiu o economista.

Com informações do La Razón, Prensa Latina e da Cepal.


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