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130214 venezuela distVenezuela - Opera Mundi - O chanceler venezuelano, Elías Jaua, falou que líderes de Brasil, Equador, Argentina, Nicarágua e Cuba telefonaram.


Um dia após a Venezuela viver episódios de forte violência, originados durante uma manifestação convocada pela oposição, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, agredeceu nesta quinta-feira (13/02) demonstrações de solidariedade de outros governos e movimentos sociais da América Latina. Ontem, pelo menos três pessoas morreram e 66 ficaram feridas.

"Quero agradecer os telefonemas de solidariedade que estamos recebendo desde a noite de ontem, dos chanceleres, dos governos da América Latina, do Equador, da Argentina, do Brasil, da Nicarágua, de Cuba (...) se solidarizando com o povo venezuelano com a democracia venezuelana", afirmou Jaua em entrevista à rede multiestatal Telesur. "Em nome do presidente Nicolás Maduro e do nosso povo, [envio] o maior agradecimento a quem, por cima do cerco mediático em torno da Venezuela, sabe qual é a verdade que a Venezuela está enfrentado (...) um grupo fascista".

Além disso, o chanceler alertou que, hoje, setores da direita, liderados pelo ex-prefeito de Chacao e líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López, promoveram episódios violentos para expandir o caos, com o intuito de incitar um pronunciamento de algum setor militar, repetindo, dessa forma, o esquema do golpe de Estado de 11 de abril de 2002 contra o presidente Hugo Chávez.

Nesta quinta, a justiça venezuelana aceitou pedido do Ministério Público e emitiu ordens de captura contra López e Iván Carratú Molina e Fernando Gerbasi, respectivamente vice-almirante aposentado e ex-diplomata, acusados de envolvimento nos atos de violência. Em coletiva de imprensa, López culpou diretamente Maduro pelos assassinatos. "Poderão prender todos nós, mas essa onda está crescendo. Saiba, senhor Maduro, seguirá crescendo até atingir seu objetivo".

"Já chegamos numa situação na qual o Estado está obrigado a atuar com justiça, no marco da lei e da Constituição, mas atuar para fazer frente a esse grupo violento, fascista, cheio de ódio, que frequentemente provoca o luto no povo venezuelano, em seu falido afã de deter o que não podem deter: a vitoriosa revolução bolivariana", afirmou.

Jaua garantiu que as manifestações convocadas em Caracas por estudantes chavistas e de setores da oposição se desenvolveram com tranquilidade, resguardadas pelas forças de segurança, mas, quando a marcha convocada pela oposição havia terminado, López teria divergido um grupo "bem treinado" à sede da Promotoria Geral, no centro da capital venezuelana. "Assim que foi embora, foi iniciado um ataque coordenado e massivo contra a Promotoria e seu pessoal", indicou.

Nesse contexto, falou, aconteceram os disparos com armas de fogo. Juan Montoya, líder de um coletivo do bairro 23 de Enero, bastião chavista da capital e Basil Da Costa, que, segundo a imprensa local, é um estudante, foram mortos na região. Outra pessoa morreu ontem no município de Chacao.


Maduro culpa oposição por mortes durante protesto em Caracas

Presidente venezuelano disse que os autores intelectuais já estão identificados e que os assassinatos serão investigados

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se pronunciou sobre os atos de violência desta quarta-feira (12/02) em Caracas, que culminaram na morte de pelo menos três pessoas. O chefe de Estado assegurou que os responsáveis foram "pequenos grupos infiltrados" presentes na marcha estudantil opositora.

Até o momento, foram registradas as mortes de Juan Montoya, líder de um coletivo chavista do bairro 23 de Enero, bastião chavista da capital, de Basil Da Costa, que, segundo a imprensa local, é um estudante e de uma terceira pessoa no município de Chacao.

"Pequenos grupos fascistas infiltrados na mobilização que fez a juventude universitária da oposição, destroçaram toda a fachada e os escritórios centrais da Promotoria [Geral da República]", afirmou Maduro durante um ato transmitido em rede nacional de rádio e TV. "Aqui não haverá golpe de Estado. Nunca mais um 11 de abril na história da Venezuela", disse, em referência à frustada tentativa de derrubar o falecido presidente Hugo Chávez em 2002.

Para o chefe do Executivo, havia um plano preparado por alguns setores da oposição para colocar "o povo em guerra, um contra o outro". Maduro pediu que os coletivos não caiam em provocações, dizendo que os autores intelectuais dos atos violentos já estão identificados, e que os assassinatos serão investigados. "Não vamos confiar em quem é capaz de qualquer coisa, porque não tem limites morais. Todo mundo alerta", pediu.

Mais cedo, a promotora geral da República, Luisa Ortega Díaz, afirmou que, além das mortes, provocadas por "impacto de bala", há 23 feridos em todo o país Segundo Ortega Díaz, quatro veículos da polícia científica foram incendiados, além de carros particulares. A a maioria dos feridos é funcionários públicos.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, também se pronunciou e pediu "calma" aos coletivos e afirmou que os responsáveis serão presos. "Estavam caçando este companheiro, não temos nenhuma dúvida (...) que casualidade, o que querem, nos desmobilizar? Não vão conseguir".

O protesto opositor em Caracas, convocado por movimentos estudantis e líderes da oposição em diversas cidades, começou com tranquilidade, mas terminou em distúrbios quando chegou à sede da Promotoria Geral da República. O movimento da oposição teve mais manifestantes do que a concentração convocada antes das eleições municipais de dezembro.

O incidente se deu ao final da marcha opositora, nas redondezas do prédio da promotoria. "Foi uma ação premeditada", afirmou Ortega Díaz, ressaltando que o Ministério Público atuará de acordo com a Constituição e as leis do país e tem "muitos elementos", como fotos e filmagens, para identificar os responsáveis.

Oposição

Líderes chavistas atribuíram os distúrbios ao líder opositor Leopoldo López, do partido Vontade Popular. "Temos informação suficiente dos recursos e das instruções que ele recebeu", afirmou o prefeito do município de Libertador, Jorge Rodríguez. O chanceler Elías Jaua, por sua vez, escreveu no Twitter que o dirigente opositor é o "responsável intelectual da morte e feridos em Caracas". "O Estado não tem mais desculpas para castigar este assassino!", complementou, acrescentando: "O fascismo se corta pela cabeça".

O dirigente opositor Leopoldo López, foi um dos que escreveu em seu perfil no Twitter que houve ações contra os manifestantes ao fim da jornada e "há feridos". A maior parte da marcha, no entanto, transcorreu em tranquilidade. Aos cantos de "vai cair, vai cair", os manifestantes rechaçavam a prisão de estudantes após um protesto com distúrbios no estado venezuelano de Táchira e rechaçavam a administração de Maduro.

Mais tarde, ele culpou diretamente Maduro pelos assassinatos. "Os autores da violência, dos mortos, feridos, são aqueles que estão governando e responsabilizamos Maduro". Em coletiva de imprensa dada ao lado de outros líderes opositores, López disse: "Poderão prender todos nós, mas essa onda está crescendo. Saiba, senhor Maduro, seguirá crescendo até atingir seu objetivo".


Protesto opositor termina com pelo menos três mortos em Caracas

Pelo menos 23 pessoas também ficaram feridas segundo fiscal geral do país, houve quatro carros da polícia foram incendiados

Pelo menos três pessoas morreram nesta quarta-feira (12/02), dia em que milhares de pessoas se manifestaram a favor e contra o governo de Nicolás Maduro, em Caracas. Mais tarde, foi registrada a morte de uma pessoa no município de Chacao.

A promotora geral da República, Luisa Ortega Díaz, falou sobre dois mortos e 23 feridos em todo o país Além disso, de acordo com Ortega Díaz, quatro veículos da polícia científica foram incendiados, além de carros particulares. Segundo a fiscal, a maioria dos feridos é funcionários públicos.

Depois, o prefeito opositor do município de Chacao, Ramón Muchacho, informou durante a noite que mais uma morte foi confirmada.

No fim da noite, durante um ato transmitido em rede nacional de rádio e TV, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, lamentou as mortes desta quarta e disse que a intenção de alguns setores é derrubar o governo por meio da violência, da mesma forma do golpe perpetrado contra o falecido presidente Hugo Chávez, em abril de 2002. Para o chefe do Executivo, havia um plano preparado por alguns setores para colocar "o povo em guerra, um contra o outro". Maduro pediu que os coletivos não caiam em provocações, dizendo que os autores intelectuais dos atos violentos já estão identificados, e que os assassinatos serão investigados.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou mais cedo que um "líder dos coletivos" do bairro 23 de Enero, bastião chavista da capital, havia sido assassinado em Caracas. Díaz confirmou que o nome do falecido ligado aos coletivos é Juan Montoya, além de uma pessoa identificada como Basil Da Costa, que, segundo a imprensa local, é um estudante.

Cabello pediu "calma" aos coletivos e afirmou que os responsáveis serão presos. "Estavam caçando este companheiro, não temos nenhuma dúvida (...) que casualidade, o que querem, nos desmobilizar? Não vão conseguir", disse, afirmando que o assassinato se deu nas proximidades da fiscalia geral da república, onde terminou a marcha opositora.

O protesto de Caracas, convocado por movimentos estudantis e líderes da oposição em diversas cidades, começou com tranquilidade, mas terminou em distúrbios quando chegou à sede da Promotoria Geral da República. O movimento da oposição teve mais manifestantes do que a concentração convocada antes das eleições municipais de dezembro.

O incidente se deu ao final da marcha opositora, nas redondezas do prédio da promotoria. "Foi uma ação premeditada", afirmou Ortega Díaz, ressaltando que o Ministério Público atuará de acordo com a Constituição e as leis do país e tem "muitos elementos", como fotos e filmagens, para identificar os responsáveis.

Líderes chavistas atribuíram os distúrbios ao líder opositor Leopoldo López, do partido Vontade Popular. "Temos informação suficiente dos recursos e das instruções que ele recebeu", afirmou o prefeito do município de Libertador, Jorge Rodríguez. O chanceler Elías Jaua, por sua vez, escreveu no Twitter que o dirigente opositor é o "responsável intelectual da morte e feridos em Caracas". "O Estado não tem mais desculpas para castigar este assassino!", complementou, acrescentando: "O fascismo se corta pela cabeça".

O dirigente opositor Leopoldo López, foi um dos que escreveu em seu perfil no Twitter que houve ações contra os manifestantes ao fim da jornada e "há feridos". A maior parte da marcha, no entanto, transcorreu em tranquilidade. Aos cantos de "vai cair, vai cair", os manifestantes rechaçavam a prisão de estudantes após um protesto com distúrbios no estado venezuelano de Táchira e rechaçavam a administração de Maduro.

O líder opositor e ex-candidato presidencial Henrique Capriles condenou a violência, por meio de seu perfil no Twitter, e afirmou que este "jamais será nosso caminho". "Temos certeza que a imensa maioria a rechaça e a condena", expressou. Segundo ele, no entanto, "hoje se mobilizaram milhares de forma pacífica a exercer seu direito ao protesto". "Inaceitável manchar essa demonstração com violência", completou, afirmando que os que querem "uma mudança real e paz na Venezuela" não terminarão "sequestrados por grupos violentos".

Imagens transmitidas pela emissora estatal VTV mostram pessoas atirando objetos contra a sede do Ministério Público. A Telesur, por sua vez, transmite imagens de carros incendiados, além de pessoas com os rostos cobertos armando barricadas com fogo. Segundo Ortega Díaz, carros da polícia científica foram incendiados e um grupo de pessoas violentas não somente agrediram o edifício do MP como contra pessoas que estavam ao redor.

Marcha opositora

"Esperamos ser escutados, já não temos medo, estamos cansados", disse Steffy López, de 23 anos, na concentração da marcha opositora durante a manhã. "Tiveram vários protestos, mas nunca fomos escutados porque esse governo é corrupto. Nós estamos dispostos a morrer nas ruas por nosso país", afirmou ela, que estuda inglês do Centro Venezuelano Americano. Quando questionada sobre o objetivo da marcha, afirmou: "O objetivo é tirá-los, derrubar por completo este governo que não serviu para nada, só para desunir o país e isso não está certo".

Um jovem mascarado com a máscara utilizada pelos indignados balançava uma bandeira amarela e preta que, explicou, simboliza capitalismo e anarquia. "No capitalismo todo mundo que tem talento pode fazer, vender e ganhar dinheiro, porque não tem um governo que controle o que se pode ou não fazer, isso é liberdade", expressou, com um forte sotaque, mas dizendo ser venezuelano filho de norte-americanos.

"Essa gestão não pode melhorar, porque o Estado não quer que isso aconteça (...) esse não é um país que viva de seu trabalho, mas sim das esmolas do Estado. Nos últimos anos, este país acabou com 60% das indústrias e claro, não temos com abastecer o mercado", disse o assessor imobiliário Marcel Carvallo. Entre as queixas escutadas por Opera Mundi também estavam a escassez de produtos, a violência, a suposta ingerência cubana no país e problemas no setor turístico.

Marcha chavista

A manifestação opositora, realizada no Dia da Juventude, iniciou-se paralelamente a uma marcha chavista em comemoração ao bicentenário da Batalha da Vitória, efeméride do processo independentista do país. O ato governista contou com presença e discurso do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que havia alertado a população acerca de planos violentos de setores opositores.

"Vim comemorar a história do país que me recebeu. A oposição está fazendo marchas e distúrbios, mas não vão poder com a gente que queremos a paz, a convivência e vamos apoiar nosso irmão Nicolás Maduro para seguir com nossa revolução", afirmou a colombiana nacionalizada venezuelana Yaneth Barraza, de 53 anos, que disse ter podido concluir os estudos com os programas iniciados pelo chavismo.

Miguel Rosal, venezuelano de 38 anos que estudou medicina integral comunitária devido a um convênio entre o governo chavista e o cubano afirmou estar no ato chavista para "apoiar a juventude e reivindicar nossos valores". Quanto à marcha paralela que estava sendo realizada por opositores, afirmou: "Sabemos que o que a oposição está tentando é buscar a forma de fazer a juventude cair na violência, cair na agressividade. Mas temos que seguir trabalhando na nossa união e eles não vão conseguir".


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