Cada parte está sentando suas posições, recolheram-se inquietações da sociedade, propostas que ressaltam a imensa preocupação dos colombianos com o latifúndio e a estrangeirização no território, sublinhou o insurgente ao iniciar uma nova jornada de conversas no Palácio de Convenções da capital cubana.
Em nome das FARC-EP, Santrich expressou a sua satisfação pelo fórum que concluirá hoje em Bogotá, abocado ao desenvolvimento agrário integral, primeiro ponto da agenda com que ambas delegações esperam chegar a um acordo pacífico que ponha fim ao conflito que impera nessa nação desde faz quase 60 anos.
No fórum, disse, a maioria das organizações expressaram sua profunda preocupação sobre a estrutura latifundiária da Colômbia e a necessidade de dar força às pequenas e médias propriedades.
Apontou que, como está estabelecido no Acordo Geral rubricado com o governo de Juan Manuel Santos no dia 26 de agosto, por cada um dos seis pontos a tratar será realizado um encontro deste tipo, que se converta em catalisador de espaços de participação popular.
A força insurgente reiterou seu desejo de dar espaço à participação popular na mesa de Havana, que cumpre hoje seu primeiro mês de trabalho.
A guerrilha anunciou que na próxima sexta-feira, ao findar o segundo ciclo de diálogos, oferecerão uma coletiva de imprensa, na qual porão ênfase sobre o papel que jogam e devem jogar os meios informativos para que contribuam para a paz na Colômbia.
A equipe governamental chegou hoje à sede onde decorrem as conversas sem oferecer declarações, como foi habitual desde que os debates começaram.