Os protestantes foram convocados pela Coordenadora das Organizações Sociais, Camponesa e Indígena, a qual chamou uma mobilização geral apoiada pela cidadania diante da atitude de desconhecimento do Executivo aos reclames reiterados.
A medida de força adotada é a culminação de um processo de protestos pedindo a ampliação da ajuda oficial às milhares de famílias de abrigos e indígenas afetadas pela seca, a qual golpeou severamente os semeadores e as colheitas.
Na realidade, propuseram, 18 mil 617 famílias que são precisadas desse subsídio, mas o Governo de Federico Franco mal enviou fundos para dois mil 588 pessoas.
Outras de suas reivindicações são a distribuição lembrada de abastecimento e da extensão da assistência durante mais seis meses devido aos grandes danos sofridos e à irregularidade no apoio.
Os camponeses e indígenas reclamaram, também, o abono da dívida de seis meses dos beneficiários do programa social Tekoporá, criado durante o Governo do destituído presidente Fernando Lugo, o que representa uma ajuda para garantir a educação dos meninos pobres.
Nessa direção, os camponeses e indígenas pediram a aprovação de uma ampliação orçamental a fim de garantir a permanência dos mencionados programas sociais e evitar seu desaparecimento.
As manifestações, nesta zona de forte presença camponesa, conseguem um transcendente respaldo da cidadania e as organizações decidiram mantê-las em forma indefinida em rejeição à política social governamental.