Timochenko apelou a que o povo seja garante do êxito das negociaçons políticas que se iniciarám em outubro, entre as FARC e o Governo que preside Juan Manuel Santos.
Para avançar nesse caminho, afirmou o dirigente revolucionário, deverám "desmontar-se as causas do conflito interno".
O diálogo constitui umha "anelada bandeira do povo colombiano", afirmou Timochenko, e "sentar para dialogar pola paz engrandece quem o fai e envilece quem se opom".
O cessar-fogo será proposto imediatamente no momento de começarem as negociaçons, em inícios de outubro.
Representantes revolucionários apresentam delegaçom negociadora das FARC
Umha conferência de imprensa posterior, que se prolongou durante umha hora de duraçom em Havana, serviu para que umha delegaçom das FARC apresentasse a sua delegaçom de 10 comandantes e dirigentes revolucionários que vam representar a organizaçom marxista nas negociaçons com o governo a partir de 8 de outubro, sendo 5 delas "plenipotenciários". A delegaçom poderá atingir as 30 pessoas por cada bando, incluindo assessores e equipas de trabalho.
Andrés París, um dos representantes das FARC na conferência de imprensa de hoje, nomeou Iván Marquez e Jesús Santrich como integrantes da delegaçom, reivindicando também como gesto "patriótico e digno" a inclusom de Simón Trinidad e Sonia, dirigentes da força revolucionária colombiana presos nos Estados Unidos, na delegaçom negociadora das FARC.
Mauricio Jaramillo denunciou a existência de franco-atiradores contra a paz, que criárom "mecanismos paramilitares" e de "assassinos" e que agora representam a ala contrária às negociaçons. O País está à espera de que sejam julgados por centenas de milhares de crimes cometidos, em referência a personagens como o ex-presidente Álvaro Uribe.
Mudanças estruturais imprescindíveis
Entre as mudanças precisas, referiu-se a necessidade de várias reformas agrárias e também do narcotráfico, mediante a reestruturaçom da terra e da economia agrária colombiana.
Sintetizando, as FARC só vam reclamar como mudança estrutural "que se poda viver em paz" na Colômbia, sem qualquer vantagem para os milhares de integrantes da guerrilha que poderiam vir a integrar-se na vida civil colombiana.
París apelou a nom se repetirem erros do passado, em referência a outros processos de diálogo gorados em várias ocasions, se bem para as FARC fôrom positivos na hora de reafirmarem que a negociaçom da paz é o caminho, ao qual agora se regressa.
Marcos Calarcá, outro dos dirigentes revolucionários presentes na conferência de imprensa, lembrou que as FARC nom som um aparelho militar, mas um movimento político com um amplo apoio popular, o que explica a falta de propostas de compromissos para resolver os problemas particulares dos guerrilheiros e guerrilheiras. As FARC representam os problemas estruturais da sociedade colombiana e o apoio popular vê-se nos movimentos, marchas, mobilizaçons e luitas populares que se desenvolvem na Colômbia.
A conferência de imprensa, com presença de 40 meios de 15 estados diferentes, durou umha hora e foi acompanhada online polo Diário Liberdade, elaborando a partir da mesma esta pequena crónica sobre o seu desenvolvimento.