A Educação está em uma crise que, com o tempo, pode chegar a ser bastante prejudicial para o futuro da democracia, é a conclusão dos docentes, que criticam normas impostas pelo Ministério de Educação que buscam formar mulheres e homens para o mercado.
A petição é assinada pelas associações de Chiriquí, Veraguas, Herrera, Os Santos, de Educadores Democráticos, professores da República, Professores Independentes Autênticos, Frente Nacional e Sindicato dos Trabalhadores da Educação.
Esses 10 sindicatos dos 14 do setor exigem melhores condições nas escolas que estão em situação deplorável, sem água, nem luz, e nas salas das áreas urbanas o Ministério estabeleceu como política manter mais de 35 estudantes.
Exigem a revogação de leis e decretos como a que elimina o ensino da História de Relações do Panamá com os Estados Unidos. De que pátria podemos falar se a História não for conhecida?, perguntam-se os professores.
Também exigem a eliminação de um decreto que autoriza a implementação de um novo sistema de gerenciamento nos centros de primeiro e segundo nível de ensino que inicia a privatização do ensino com altos custos para a família quando a Constituição estabelece que essa seja gratuita e obrigatória.
Denunciam a busca por se criar um novo modelo educativo que corresponde às políticas e aos planos econômicos neoliberais, entre outras advertências e demandas.