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190615 colColômbia - Prensa Latina - Movimentos agrários colombianos organizam marchas para exigir a legalização das terras ocupadas pelos lavradores e a constituição de um sistema de Reservas Camponesas, entre outras medidas em benefício aos agricultores, anunciaram hoje seus organizadores.


Mais do 60 por cento das terras usadas historicamente pelos produtores carecem de título de propriedade, motivo pelo qual poderiam ser entregues a empresários para a exploração mineira, denunciou César Jerez, um dos porta-vozes desse segmento populacional, que anunciou a realização de jornadas de protesto no próximo mês de agosto.

Adicionalmente o dirigente reprovou recentes projetos legislativos encaminhados a entregar terrenos a empresas colombianas e estrangeiras, em sua maioria envolvidas em programas para procurar e extrair minerais.

Estas manobras para favorecer a locomotiva mineira impulsionada pelo Governo prejudicam os verdadeiros donos da terra que são os cultivadores, insistiu Jerez em declarações à emissora Canal Capital.

Os camponeses - disse - protestaram também contra os descumprimentos do Governo de compromissos previamente pactuados em mesas de acordo com representantes desse setor.

Entre esses acordos mencionou a criação de um fundo para impulsionar a economia rural bem como a implementação de cerca de 30 iniciativas de infraestrutura social criadas para melhorar as condições de vida dos povoadores e resistir ao que consideram uma aguda crise do campo, açoitado pelo prolongado conflito armado.

Já se passaram quase dois anos de tais promessas e seguimos esperando, insistiu Jerez.

A criação de um sistema de zonas de reserva camponesa, previstas pelo Plano Nacional de Desenvolvimento, será outra das exigências dos manifestantes, adiantou.

Nas semanas anteriores agricultores de Catatumbo, protagonistas de uma paralisação nacional agrária em 2013, viajaram até Bogotá com o objetivo de reivindicar também melhorias para esses trabalhadores e seus familiares.

Jerez alertou igualmente sobre o perigo que representam os bombardeios do Exército dentro das áreas rurais, as mais castigadas pelo conflito bélico.

Tratam-se de ataques aéreos para exterminar grupos de 30 a 40 pessoas, ofensivas que além de ocasionar a morte de guerrilheiros, gera pânico entre os lavradores, e fenômenos como a deslocação humana.

A agricultura é igualmente prejudicada ao arrasarem com as plantações, motivo pelo qual temos exigido o estabelecimento de uma trégua bilateral, enfatizou.


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