Foto: Ricardo Antúnez.
Alertaram ainda sobre os perigos à soberania por esse acordo, bem como aos postos de trabalho.
Ao terminar nesta quinta-feira uma paralisação de quatro horas e uma marcha em massa pelo centro de Montevidéu, os oradores destacaram a luta contra o TISA entre várias outras reivindicações.
Fernando Pereira, coordenador da central sindical PIT-CNT, enfatizou que os sindicatos não deterão sua luta de rechaço a esse mecanismo.
Depois de esclarecer que a central sindical faz distinção entre o atual governo e os anteriores da direita política, disse que "isto não quer dizer que não vamos seguir brigando".
Marcelo Abdala, também coordenador do PIT-CNT, considerou que "ninguém pode sustentar que o Uruguai vá fazer prosperar seus interesses e vai sair como uma princesa do TISA".
Não se pode ser tão angelical e não entender que ali estão as grandes corporações que afundaram o planeta em 2008, sustentou.
Ao ato, convocado por 18 sindicatos, principalmente da atividade privada pedindo a solução a diversos conflitos trabalhistas, assistiram dois dos três candidatos do governante Frente Amplio à Intendência de Montevidéu.
Os sindicatos que paralisaram hoje seus trabalhos foram encabeçados pelos majoritários União de Trabalhadores do Metal (Untmra) e Único Nacional da Construção (Sunca).
Por outro lado, o PIT-CNT fez uma convocação para um grande ato de massas no dia 1 de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, que incluirá estas e outras reivindicações.
Entre os temas internacionais, os diretores da central sindical enfatizarão sua rejeição ao TISA.