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medicos-greve paraguaiParaguai - Prensa Latina - Os médicos paraguaios negaram hoje acusações do governo e retomam quatro horas diárias de paralisação em hospitais e outros centros de saúde, além de confirmar a greve geral de três dias desde 30 de setembro.


A reação dos profissionais, adotada ontem em assembleia geral, constituiu uma resposta às graves acusações do ministro de Saúde, Antonio Barrios, quem assegurou que os protestos são promovidos por dirigentes políticos da oposição.

Ainda que admitiu parcialmente as evidentes deficiências existentes no fornecimento de medicamentos, incluindo vacinas e outros problemas vigentes no setor, Barrios disse que ex-ministros de Saúde estão por trás das reivindicações dos médicos.

Na realidade, as propostas feitas desde o começo foram aprovadas na assembleia deste domingo (7) e incluem duplicação do orçamento para a saúde pública, solução à falta de remédios e materiais, reforma de hospitais, carreira na saúde e aumento salarial.

Durante as quatro horas diárias de greve, os grevistas realizam reuniões com os pacientes em espera nos hospitais e explicam os direitos que eles também têm de exigir ao governo saúde e educação gratuita e de qualidade, o que impediu uma reação contrária à greve.

Entre as tentativas oficiais de neutralizar o protesto, esteve uma fracassada reunião de dirigentes sindicais com o presidente Horacio Cartes e a destituição de Hugo Roig, presidente do Instituto de Previsão Social, mas nenhuma das duas tentativas conseguiram o objetivo de deter a medida de força.

A situação é complicada para o Executivo, pois vários grupos de médicos divulgam a tese de uma renúncia massiva aos cargos se o Executivo continuar sem reação positiva a suas demandas depois da paralisação nacional que começará dia 30 deste mês.

Por outra parte, essa greve médica se soma à do setor docente, que também começará na mesma data e durará três dias, e ao apoio que organizações sociais e políticas já ofereceram, coordenando as atividades entre professores e médicos.


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