A FSM afirmou que os projetos impulsionados pelos grandes grupos monopólicos e mecanismos imperialistas como o FMI e o Banco Mundial, aplicados por governos como o do presidente Horacio Cartes, favorecem os empresários e empresas multinacionais. Tais projetos exigem baixos salários, privatização de serviços públicos, menos direitos trabalhistas e sindicais, repressão e desemprego, apontou.
A Federação destacou que é de vital importância que os trabalhadores e trabalhadoras saiam às ruas para protestarem contra o ataque indiscriminado feito em todo o mundo contra os direitos dos assalariados e o direito a uma vida digna.
Em seguida, respaldou as demandas de aumento salarial de 25 por cento, rejeição das privatizações, desmilitarização dos assentamentos camponeses, liberdade dos presos políticos e fim da política antitrabalhador do governo.
Também recusou a mobilização do aparelho repressivo, o uso de uma promotoria manejada por poderosos grupos políticos e econômicos e o assassinato de líderes camponeses.
Por último, a FSM, em nome de seus 86 milhões de filiados nos cinco continentes, exigiu que o Executivo paraguaio atenda as justas demandas dos trabalhadores e trabalhadoras e do povo do Paraguai.