De acordo com a equipe de imprensa da CUT, na nortenha cidade de Arica os serviços municipais encontram-se paralisados, enquanto em Iquique, região de Tarapacá, desenvolvem-se diversas ações como parte dos protestos.

Antofagasta desde horas iniciais desta quinta-feira foi palco de ocupações de ruas, e em Calama foram bloqueados os acessos às minas Radomiro Tomic, Chuquicamata e Mineira El Abra.

Na cidade de Valparaíso têm lugar manifestações, apesar do governo provincial não ter autorizado o percurso da marcha.

As rotas à mina Tenente, em Rancagua, também foram fechadas, o que provocou atrasos na chegada à usina durante quase duas horas.

Santiago do Chile amanheceu com barricadas em uma vinte pontos, em muitos dos quais ocorreram confrontos com Forças Especiais da Polícia de Carabineiros, que arremeteu com carros lança-água e gases lacrimogêneos contra grupos de jovens encapuzados.

No meio da jornada nacional de protestos, a presidenta da CUT, Bárbara Figueroa, ainda sustentava negociações com a Intendência Metropolitana, para tentar chegar a um acordo sobre as rotas das marchas, já que a governo se opunha a dar luz verde para que se utilizasse um trecho da emblemática Alameda.

Finalmente acordou-se que as marchas começarão às 11:00 hora local, uma hora após o horário previsto, com licença para partir da Praça Itália e avançar pela Alameda, como pedia a central operária.

Os trabalhadores reclamam o fim das Administradoras de Fundos de Pensões, uma nova institucionalidade trabalhista e uma reforma tributária que reparta os rendimentos e contribua a terminar com a desigualdade existente no país, bem como outras demandas dos movimentos sociais.

Entre as petições, também estará o anseio de educação pública, gratuita e de qualidade, principal anseio do movimento estudantil.