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230415 eleicons cubaCuba - Opera Mundi - Dos 11.425 delegados eleitos no primeiro turno, 34,8% são mulheres e 40,4% têm nível superior completo.


A Comissão Eleitoral Nacional de Cuba (CEN) classificou as eleições municipais realizadas no último domingo (19/04) de "positivas" e "satisfatórias". Na ocasião, pelo menos 7,5 milhões de cubanos maiores de 16 anos foram às urnas escolher 12.589 delegados representantes das chamadas Assembleias Municipais do Poder Popular, o primeiro patamar da hierarquia política na ilha.

Em Havana, dois candidatos opositores disputaram cadeiras diferentes em meio a uma maioria de concorrentes que apoiam a administração dos irmãos Castro. Tanto o advogado e jornalista Hildebrando Chaviano, de 65 anos, quanto o técnico em informática Yuniel López, de 26, não foram eleitos.

Chaviano obteve 138 votos e teve o menor respaldo entre os outros três candidatos à vaga de delegado no bairro de Vedado, que conseguiram, cada um, 208, 201 e 194 votos. Já López ficou em segundo lugar na disputa pela região de Arroyo Naranjo, com 233 votos, perdendo para o candidato governista, que obteve 576 votos.

Os dois opositores estavam entre os 27.379 candidatos que tentavam as 12.589 vagas no pleito, realizado a cada dois anos e meio na ilha caribenha. De acordo com a CEN, foram eleitos 11.425 delegados. Destes, 34,8% são mulheres e 40,4% têm nível superior completo.

A Comissão destaca que haverá ainda um segundo turno previsto para próximo domingo (26/04), com o objetivo de preencher as 1.164 vagas restantes nas zonas em que os candidatos não obtiveram um mínimo de 50% de votos necessários para a vitória em primeiro escrutínio.

Em Cuba, a possibilidade de nomes não ligados ao governo e ao Partido Comunista disputarem eleições existe desde 1976, embora os candidatos opositores não tenham jamais alcançado o mínimo de votos necessários para serem eleitos.

No domingo, a CEN afirmou que o pleito é reflexo de uma "verdadeira democracia" e do "direito dos cubanos de construir uma sociedade mais justa, sem interferências, nem tutelas de qualquer tipo". Com população de cerca de 11 milhões pessoas, a ilha não impõe o voto obrigatório, mas faz ampla campanha para a participação nas urnas.


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