Será instaurada uma mesa de diálogos e estabelecida uma agenda de discussões para colocar fim ao conflito, que dura mais de 50 anos.
De acordo com o comunicado, os pontos que serão discutidos ainda não estão claros, contudo há temas que já estão definidos, que são: a inclusão das vítimas e a participação da sociedade nos diálogos a serem realizados. "Um real caminho de paz é determinado pela participação ativa e protagonista da sociedade e da democratização do país, realizando transformações profundas, feitas com o esforço de todos os colombianos, nos permitindo virar essa página de 70 anos de conflito interno", informou o ELN.
Críticas
Apesar da importante conquista, o ELN critica o fato do governo ter alterado um dos pontos do Comunicado Conjunto. "Nos preocupa o fato do governo ter alterado o ponto VI do acordo, que termina com um chamado de paz e equidade. Então, se o governo altera, de forma unilateral, um acordo por escrito, o qual tem testemunhas internacionais, o que podemos esperar desse processo de diálogo e negociação? Desse modo não se constroem confianças".
No fim do comunicado, o ELN faz ainda um apelo à sociedade. "A paz é obra de todos e de todas, por ela a sociedade deve exigir compromisso e transparência das partes envolvidas.".