Desde o dia 12 de fevereiro, o país tem enfrentado 18 mil atos de violência que já fez 39 vítimas fatais, deixou mais de 590 pessoas feridas e ocasionou um prejuízo de 15 bilhões de dólares entre danos e perdas.
A primeira reunião foi realizada na quinta-feira passada, no Palácio de Miraflores, a sede do Governo, na capital, e contou com a presença de chanceleres da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e do arcebispo do Vaticano, Aldo Giordano.
Jorge Arreaza, vice-presidente Executivo, destacou que no encontro de hoje, os temas principais do debate girarão em torno da paz, da luta contra a criminalidade, dos grupos e máfias vinculadas com o narcotráfico, os paramilitares e a delinquência comum.
Após numerosos chamados do presidente Nicolás Maduro para concretizar um diálogo de paz à Mesa da Unidade Democrática (MUD) - que reúne os partidos da direita venezuelana -, não lhe restou outra via que sentar à mesa das conversas, condicionada pela violência e desejo de todos os venezuelanos pela paz nacional.
Na reunião da semana anterior, o chefe de Estado enfatizou na busca da paz para alcançar a justiça, a construção de um modelo de coexistência, e a veemente condenação à violência. O objetivo desses encontros não é consolidar pactos, mas alcançar o reconhecimento, a convivência e a tolerância mútuas, afirmou o governante.
Maduro destacou que o Governo revolucionário é uma realidade política para além de uma auditoria, é uma realidade histórica, é uma corrente viva presente na história venezuelana, mas, para além do Governo há um povo que luta e acredita.