"Um indício demonstrativo dessa preocupação é a exclusão inconsulta do direito de palavra da qual foi objeto o PCV, por parte da direção do Encontro pela Paz, realizado no Palácio de Miraflores, na passada quinta-feira 10 de abril, com elementos da autodenominada MUD", explicou Figuera.
O dirigente comunista manifesta que esta prática de exclusão, que também implicou a ausência ou não convite de outros fatores políticos e sociais do Grande Pólo Patriótico "Simón Bolívar", em nada contribui para o fortalecimiento, coerência e unidade das forças populares e revolucionárias do processo bolivariano.
"A ofensiva neofascista do imperialismo obriga à mais ampla unidade clasista e popular, daí que recusemos e condenemos estas práticas de exclusão, e instemos a superá-las revolucionariamente", ressaltou o secretário-geral do Partido do Galo Vermelho.
Figuera especificou que "rejeitamos julgar que tal exclusão seja uma contestação à posição transmitida pelo Buró Político do PCV à direção do Encontro, referente a que o PCV não participaria em tal evento, a não ser que: 1.- O cidadão presidente da República, compatriota Nicolás Maduro, tal como já fez com outros agentes políticos (como os identificados com a direita e a guarimba), também se reunisse com o Conselho Patriótico de Partidos Políticos do GPP, o qual, embora muito incompleto, se fez a mesma tarde da quinta-feira, em Miraflores, prévio a instalar o Encontro; 2.- Garantia da inexistência de pactos que signifiquem concessões à direita fascista, o qual também se garantiu; e, 3.- O exercício do direito de palavra por todas as forças políticas presentes, o qual se incumpriu no caso do PCV"
Finalmente, Figuera reclamou que se corrija e superem estas práticas que, no fundo, expressam posturas anticomunistas.