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150314 militarColômbia - Prensa Latina - A Promotoria colombiana confirmou hoje que o tenente coronel (r) Robinson González comandou a rede de tráfico de armas destinadas ao grupo paramilitar Los Urabeños.


A Unidade contra grupos criminosos subordinada à Promotoria explicou que as investigações realizadas determinaram a responsabilidade e as relações de González com Los Urabeños, para a qual existem evidências fortes, e só falta especificar seu alcance.

Também alertou sobre a relação entre membros da força pública com grupos delinquentes. Até agora em 2014, disse, 122 uniformizados foram presos por delitos relacionados a esses grupos.

Ontem, o Corpo Técnico de Investigação da Promotoria (CTI) enviou à Corte Suprema de Justiça um relatório sobre oito generais do exército que poderiam ser investigados por supostos vínculos com episódios de corrupção, contratos milionários e tráfico de armas divulgados em fevereiro pela revista Semana e cujo eixo principal é González.

Segundo o documento, os altos oficiais, cujos nomes não foram revelados, são mencionados em várias gravações interceptadas entre González e um civil.

Durante a conversa abordaram temas relacionados ao tráfico de armas que são de uso exclusivo das forças militares.

Depois de analisar as gravações, o CTI considerou que existiam elementos suficientes para iniciar uma investigação sobre os oficiais mencionados nas conversas, que teriam incorrido nos delitos de peculato por apropriação, tráfico de influências, tráfico de armas e fraude.

A expectativa é que nos próximos dias sejam tomadas decisões importantes na Corte Suprema sobre essa nova face do caso e que seja emitida ordem, além disso, para coleta de outros elementos materiais probatórios da venda de armas a grupos criminosos, entre eles Los Urabeños.

Na passada terça-feira, agentes do CTI entraram em uma prisão de La Picota, em Bogotá, na qual está detido González, e foram investigadas várias de suas propriedades nesta capital, onde foram confiscados discos duros, computadores e vários telefones celulares que estão agora sob custódia.

Segundo a investigação da Promotoria, que afirma trabalhar no caso há mais de dois anos, a rede comandada por González controlava 60% do tráfico de armas curtas e longas no exército.

O grupo operava com membros ativos e retirados do Exército e da Polícia "como uma aliança criminosa entre membros das forças militares e civis".

Até agora foram capturados 15 implicados na rede: quatro sargentos ativos, quatro oficiais(r), um policial retirado e quatro civis.


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